Dois homens foram presos por terem atacado a tiros o prédio da Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde funciona a delegacia e outras forças policiais.
A prisão da dupla foi feita na noite de quinta-feira (2) enquanto eles faziam manobras suspeitas com um carro, mas apenas nesta sexta-feira (3) os suspeitos confessaram ter atirado contra a Unisp.
Segundo a Delegacia Especializada em Repressão à Furtos, Roubos e Extorsões (DERF), no último domingo (29) os homens chegaram na frente da Unisp em um carro, sacaram uma pistola de calibre 9 mm e atiraram três vezes contra o prédio da segurança.
Um escrivão estava de plantão dentro do prédio da Unisp, mas não foi atingido pelos disparos. Após o ataque, a Polícia Civil usou imagens de câmeras de segurança e identificou os envolvidos no ataque.
Como a investigação já estava em curso, o delegado Daniel Braga pediu na Justiça pela prisão preventiva dos suspeitos. Ao todo, os agentes cumpriram 6 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva.
No entanto, na noite de quinta-feira, a Polícia Militar localizou o Fiat Uno filmado na noite do ataque à Unisp. O motorista e o passageiro estavam fazendo manobras perigosas nas ruas, e acabaram sendo presos.
Durante depoimento eles assumiram o ataque contra o prédio da segurança pública. A dupla suspeita entregou o envolvimento de um terceiro suspeito no crime: Romero Francisco Cardoso Neto, que está foragido.
A investigação descobriu que o atentado teria ocorrido por ordem de uma facção criminosa, como uma forma de confrontar a polícia pelo combate à criminalidade.
Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, a Diretora Adjunta da Polícia Civil em Rondônia, Alessandra Paraguassu, afirmou que “a Segurança Pública de Rondônia não permitirá ser afrontada por quem quer que seja”.
A polícia ainda descobriu que na mesma noite do ataque na Unisp, o grupo criminoso atirou 20 vezes contra a guarita do Condomínio Porto Madero, também na capital Porto Velho.