Exame aponta indícios de feminicídio contra a vítima Tatila Portugal, mas suicídio ainda é investigado em Ariquemes

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Reportagem publicada no site Ariquemes 190, fala sobre os fatos envolvendo as investigações da morte de Tatila Istela Portugal Gomes, 25 anos, no último dia 06 deste mês de setembro em Ariquemes. O cantor Kevyn foi preso no dia 19 com suspeito do crime, confira a seguir.

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De acordo com o delegado Dr. Rodrigo Duarte, Delegado Regional de Polícia Civil de Ariquemes, o laudo tanatoscópico sobre a causa da morte de Tatila, realizado pelo Instituto Médico Legal, as lesões apresentadas no corpo da vítima, era incompatível com o instrumento, no caso uma fita de pano aparentando ser uma gravata, que supostamente teria sido usado por Tatila para a prática de suicídio. As lesões apresentadas são dois sulcos possivelmente provocadas por algum fio.

O delegado Dr. Rodrigo Duarte reforça de que a hipótese de suicídio, ainda continua sob investigação, sendo que devido ao resultado do laudo abriu-se uma segunda linha de investigação, que é a hipótese de um homicídio, que em razão de o suspeito ser de um relacionamento íntimo a incidência da qualificação de feminicídio.

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Dr. Rodrigo também enfatizou que a prisão temporária do suspeito no ultimo dia 19, não atribui culpa a ele, porém a sua prisão foi necessária com a possibilidade de um novo crime e da possibilidade da alteração da cena do crime, “além do feminicídio, se investiga a fraude processual e o suicídio, portanto são duas linhas de investigações, portanto pode surgir uma terceira, por que não”, disse o delegado.

Algumas diligências ainda serão feitas, como oitivas de testemunhas que se fizerem necessária, juntamente de eventuais laudos complementares a serem requisitados pelo responsável pela investigação, e relatório de investigação além de intercurso de cautelares.

A prisão a principio a prisão do suspeito, é de 30 dias na forma temporária, o delegado afirma que acredita nestes 30 dias a investigação seja concluída, porém ele lembra que está prisão pode ser prorrogada por mais 30 dias e ainda mais 10 dias, ou seja as investigações poderá ter um prazo máximo de 70 dias, sem prejuízos conforme rege a lei.

Após o vencimento da prisão temporária, conforme o andamento das investigações o delegado responsável pode pedir a conversão da prisão do suspeito de temporária para preventiva.

Da redação – Planeta Folha

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