Uma mulher de 27 anos matou o marido a facada após ser agredida pelo amasio, na madrugada de domingo, 22 de janeiro de 2023, na avenida Tiradentes, centro de Presidente Médici, RO. A vítima identificada por Luciano Ferreira Ramos de 37 anos, chegou a ser socorrida, porém, morreu após dar entrada no hospital municipal da cidade.
O portal p1 apurou que, após o casal ingerirem bebidas alcoólicas, o marido teria agredido a esposa, e em seguida apertado o pescoço com as duas mãos, Flávia Thaís teria conseguido escapar, mas o marido insistia na discussão.
Uma vizinha teria ligado para o 190, mas antes que a policia chegasse, Luciano Ramos voltou a agredir a esposa, nesse momento a mulher teria pegado uma faca para se defender e aplicou um golpe na região do pescoço do marido.
Uma testemunha disse que a discussão entre o casal era constante.
Quando a Polícia militar chegou no local do crime, a vítima já teria sido socorrida ao hospital, após dar entrada, Luciano Ramos sofreu uma parada respiratória e foi a óbito.
Flávia Thaís Gomes Vengue de 27 anos, foi presa e levada para a UNISP. A ocorrência foi registrada como Homicídio Doloso. Acontece quando há dolo, ou seja, uma pessoa mata outra intencionalmente ou assume o risco de matar devido as suas ações.
Prisão da acusada
Durante a realização de audiência de custódia, realizada na tarde de segunda-feira, 23, a juíza Marisa de Almeida anulou o estado de segregação, decidiu pela liberdade provisória de Flávia Thais Gomes Vengue, e no despacho substituiu a prisão cautelar por medidas cautelares diversas como não se ausentar da comarca por mais de oito dias.
Flávia também terá que permanecer em seu domicílio em horários especificados pela Justiça, inclusive aos domingos e feriados. A reportagem entrou em contato com o delegado, e segundo ele informou no interrogatório de Flávia ela somente disse “eu agi em legítima defesa”, e que iria aguardar para dar maiores detalhes somente em juízo.
A partir de agora, o delegado Flaviano Júnior, que conduz a investigação, vai tomar o depoimento da mulher, e ouvir testemunhas, entre as quais a que teria dado aos policiais militares a versão da violência sofrida pela autora do crime.
“Como ela foi solta, nosso prazo agora é mais generoso, temos 30 dias pra concluir (o inquérito) e apresentar relatório”, explica o delegado.