Um dos três policiais militares que morreram atingidos por tiros disparados por um homem que se passou por policial civil na capital, na madrugada deste sábado (8), era morador de Jundiaí (SP).
O sargento José Valdir de Oliveira Junior tinha 37 anos, era casado, tinha uma filha de 16 anos e a esposa está grávida de gêmeos. Ao ser comunicada sobre a morte do marido, a gestante, que também é policial militar, precisou ser internada em um hospital da cidade.
“Ele era muito humilde e gostava de ser policial, de servir e proteger a sociedade, e prender bandido. Inspirava a gente como policial. Era experiente, trabalhou em Jundiaí, na Força Tática em Franco da Rocha, foi soldado, cabo e há pouco tempo se formou sargento”, disse ao G1 o colega Cleon Santos.
O corpo de Oliveira Júnior ainda não foi liberado para o enterro. Não há informações sobre o estado de saúde da esposa.
Falso policial
Segundo a Polícia Militar, os PMs abordaram um carro com dois ocupantes durante um patrulhamento pela Avenida Escola Politécnica, Rio Pequeno. Um deles disse que era policial civil. Os PMs solicitaram a arma e a carteira funcional do suspeito, que as entregou para os PMs.
Enquanto os PMs checavam se o homem era mesmo policial civil, ele sacou uma segunda arma, baleou um PM na cabeça, baleou o segundo e correu atirando.
Ele fugiu, mas um terceiro PM conseguiu atingi-lo. Ele foi socorrido ao Pronto Socorro do Hospital Regional de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O falso policial civil também conseguiu atingir esse terceiro PM, que foi ferido, passou por cirurgia no Hospital Universitário, mas não resistiu e morreu por volta de 7h40. O outro ocupante do carro foi detido. Foram quatro mortes no total, três policiais militares e o falso policial civil.
O soldado Celso Ferreira Menezes Junior tinha 33 anos, era divorciado, não possuía filhos e estava na Polícia Militar há 10 anos e 5 meses.
O Soldado Victor Rodrigues Pinto da Silva tinha 29 anos, era casado, e deixa a esposa grávida Ana Carolina e estava na Polícia Militar há 6 anos e 9 meses.
Via G1 – Por Carlos Dias