Na manhã desta sexta-feira, 10, O Tribunal do Júri reunido no plenário do Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena, analisou a conduta de Carlos Antônio de Souza, também conhecido como “Negão”, de 36 anos, acusado de esfaquear, em 2010, Elias Lopes Pereira.
O crime aconteceu por volta da 20h00 do dia 03 de dezembro de 2010, na rua 844 do bairro Alto Alegre, um dos mais antigos de Vilhena.
De acordo com os autos, Negão golpeou a vítima pelas costas. O processo narra também que o ataque somente não foi fatal porque a faca quebrou nos primeiros golpes.
Hoje, quase 11 anos depois, os jurados entenderam que não houve intenção homicida, o que desclassificou o crime de tentativa de homicídio para lesão corporal, repassando a decisão para a competência do Juiz Singular.
Na sentença, a Juíza Liliane Pegoraro Bilharva esclareceu que nos autos não foi colhida a representação do ofendido, ação necessária no prazo de seis meses para o andamento do processo por lesão corporal. Como isso não aconteceu, a magistrada julgou extinta a punibilidade e ordenou a imediata soltura de Carlos Antônio de Souza, caso ele não cumpra pena por outro crime.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci