Um policial penal de Vilhena pode enfrentar sérias complicações após uma ocorrência registrada ontem pela P-TRAN. A arma do agente, uma pistola calibre .380, seria usada para cometer um homicídio. A arma estava registrada em nome do agente e não tinha restrições de roubo ou furto.
O Início da Ocorrência
A guarnição estava a caminho do bairro Embratel para atender uma ocorrência de acidente de trânsito quando percebeu uma picape Chevrolet S-10. O motorista do veículo diminuiu drasticamente a velocidade ao notar a viatura, levantando suspeitas.
Apesar das ordens de parada, com sirene e giroflex ligados, o motorista fugiu em alta velocidade. A perseguição terminou no bairro Belém, onde a caminhonete bateu em um barranco.
A Abordagem
Os policiais determinaram que os três rapazes a bordo se deitassem. Durante a abordagem, recuperaram uma pistola e um revólver que um dos suspeitos havia atirado pela janela. No veículo, também encontraram uma porção de maconha, uma lanterna e uma touca ninja.
O motorista, um homem de 30 anos, estava usando uma tornozeleira eletrônica envolta em papel alumínio para impedir sua localização. Outro suspeito, de 29 anos, também monitorado eletronicamente, confessou que o grupo estava indo cometer um homicídio.
A Fuga e a Prisão
O condutor alegou que fugiu porque havia bebido, mas um teste do bafômetro desmentiu a alegação, dando resultado negativo para o consumo de álcool.
Enquanto o trio era levado para a Unisp, o celular de um dos rapazes recebeu ligações de uma pessoa identificada como “Pipoca”. O dono do aparelho revelou que “Pipoca” havia ajudado no planejamento do assassinato.
Um quarto homem, de 28 anos, admitiu ter encontrado os três suspeitos em frente a um mercado e que um deles estava com a arma do policial penal. Ele também foi levado para a Unisp para prestar esclarecimentos.
A Surpresa na Unisp
Ao chegar na Unisp, uma policial penal apareceu levando comida para o motorista da picape, que era seu namorado. Ela provavelmente será ouvida sobre sua relação amorosa com um criminoso que só não ajudou a matar uma pessoa por causa da ação da P-TRAN.