O dono de uma academia, um ex-candidato a vereador e outros dois empresários da capital foram presos pela Polícia Federal (PF) suspeitos de integrarem uma associação voltada ao tráfico de drogas. A prisão dos suspeitos aconteceu durante a operação Sniper, deflagrada nesta quinta-feira (4).
Segundo a PF, os suspeitos distribuíam drogas sintéticas em festas particulares, como “raves”, e para grupos de amigos. Imagens capturadas pela polícia mostram que, entre as drogas vendidas, estavam cocaína, maconha, ecstasy, LSD e codeína.
Os mandados da operação foram autorizados pela pela 1ª Vara de Delitos de Tóxicos. Ao todo, 35 agentes da PF foram às ruas nesta quinta-feira para cumprirem oito mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.
![](https://planetafolha.com.br/wp-content/uploads/2021/02/policia-federal-snyper.jpeg)
O G1 teve acesso aos mandados da justiça e, entre os presos nesta quarta-feira, estão:
- Kazan R. Felipe, dono de uma academia de musculação no bairro Nova Porto Velho
- Patrique Estefano, 28 anos, proprietário de uma boutique de suplementos
- Italo Ogliari, empresário
- Hiago Gonçalves, 28 anos, ex-candidato a vereador da capital nas eleições 2020
A reportagem tenta localizar a defesa dos suspeitos.
![](https://planetafolha.com.br/wp-content/uploads/2021/02/policia-federal-cumprindo-mandado-de-prisao-em-porto-velho.jpeg)
De acordo com a PF, as investigações contra os suspeitos tiveram início no final de 2019. Neste período, com autorização da justiça, os policiais conseguiram imagens e até áudios dos jovens comercializando os entorpecentes.
Neste período foram feitas várias denúncias contra os jovens empresários. Hiago Gonçalves, um dos vendedores, chegou a postar fotos da droga em sua rede social.
![](https://planetafolha.com.br/wp-content/uploads/2021/02/whatsapp-image-2021-02-04-at-084858-676x1024.jpeg)
Os quatro presos estão sendo interrogados na sede da Polícia Federal. Em seguida os presos serão levados ao presídio da capital.
Operação Sniper
![](https://planetafolha.com.br/wp-content/uploads/2021/02/policia-federal.jpeg)
O nome da operação, segundo a PF, faz referência à precisão em separar, entre um número grande de investigados, exatamente os que praticavam tráfico de drogas.