Uma nova informação apresentada pode colocar em liberdade e provar a inocência do jornalista João Paulo Prudêncio dos Santos (36), preso no dia 6 de dezembro, por suposto envolvimento na morte da jovem Monalisa Gomes da Mata, de 24 anos, ocorrida em um apartamento, localizado no Bairro Embratel em Porto Velho.
No dia 16 de dezembro, João Paulo e Thiago da Cunha Alves fizeram a reconstituição do crime. Ao retornarem para o presídio Urso Branco, Thiago voltou para a cela sem João Paulo. Thiago confessou para os apenados M.G.S.O e J. F. O, que matou Monalisa e deu detalhes do crime.
De acordo a carta feita pelos apenados, Thiago estava muito chateado com Monalisa, que dias antes o fez dormir no chão, após uma intensa discussão entre o casal, que foi presenciado por João Paulo, Monalisa quebrou uma garrafa e partiu para atacar Thiago, João disse para Thiago que iria embora e foi até a porta de saída, Thiago ficou na cozinha com Monalisa com a porta trancado, momento que aplicou um golpe (Mata Leão) provocando a morte de sua esposa.
Com medo e para tentar despistar João Paulo que não havia percebido nada, Thiago colocou a companheira já morta em uma cadeira, amarrou uma corda em seu pescoço e forjou o suicídio. Após o crime, Thiago pediu para João Paulo o levá-lo até a casa de seu pai, os dois saíram, mas Thiago se arrependeu e os dois voltaram para o apartamento momento em que encontraram Monalisa amarrada como se realmente houvesse tirado a própria vida.
João Paulo tentou soltá-la e acabou cortando sua própria mão com uma faca, mas mesmo assim ele a colocou no carro para levá-la a uma unidade de saúde à procura de socorro. É aqui que se percebe que o jornalista realmente acreditava que Monalisa havia se suicidado.
A reportagem do Jornal Eletrônico JH Notícias entrou em contato com o Dr. Samuel Costa, advogado de João Paulo, que informou o seguinte:
“Ao sermos informado destes fatos, comunicamos imediatamente a Delegacia de Homicídios, bem como peticionamos para que o Poder Judiciário faça a devida análise dos depoimentos dos envolvidos que narraram a dinâmica e o modus operandi do crime. Em conversa reservada no parlatório do presídio Urso Branco e, por cautela, pedimos que as testemunhas escrevessem a versão narrada anteriormente para o acusado João Paulo, a respeito da confissão do crime pelo Réu Thiago. É nítido e notório que o jornalista João Paulo foi induzido ao erro pelo autor do crime, pelo fato de ter consumindo substâncias psicotrópicas na residência de Thiago e Monalisa durante o trágico fato.” disse Samuel Costa, advogado de João Paulo.
Por fim, Thiago afirmou que não vai confessar o crime por medo de represália e que usa o jornalista, que é bastante conhecido, como escudo, para conseguir escapar da autoria do crime. João Paulo Prudêncio está preso a mais de 90 dias no presídio Urso Branco e até o momento a justiça não conseguiu provar seu envolvimento na morte da jovem.
CONFIRA AS CARTAS FEITAS PELOS APENADOS:
Por JH Notícias