Na manhã deste domingo (6), a Polícia Militar encontrou um corpo sob uma ponte na Linha 610, cerca de 5 quilômetros após o início da via rural, em Jaru, Rondônia. A vítima, identificada como Raul Guilherme Evangelista Vieira, apresentava múltiplas lesões, possivelmente causadas por disparos de arma de fogo e objeto perfurocortante.
A ocorrência teve início após uma denúncia anônima feita à Central de Operações da PM, relatando a presença de um cadáver na região. Ao chegarem ao local indicado, próximo à primeira ponte da linha, os policiais se depararam com um par de sandálias abandonadas na estrada de chão, o que despertou atenção imediata.
Ao inspecionarem a área sob a ponte, os militares localizaram o corpo parcialmente submerso nas águas do córrego. Diante da situação, a guarnição isolou a cena para preservar eventuais vestígios e solicitou apoio da Perícia Técnica, do Corpo de Bombeiros Militar e da funerária de plantão.
🚧 Cena do crime preservada com marcas de sangue
Durante o isolamento da área, os policiais encontraram várias manchas de sangue sobre a estrutura da ponte, indicando que parte da violência pode ter ocorrido no local. Para evitar a contaminação da cena e assegurar a integridade da perícia, o tráfego de veículos na estrada foi interrompido temporariamente.
A perícia revelou que Raul apresentava ferimentos graves nas regiões do pescoço, ombro direito e costas, consistentes com perfurações por arma de fogo e, possivelmente, cortes provocados por instrumento afiado. A identificação da vítima foi confirmada por meio de documento pessoal encontrado com o corpo.
Após a finalização dos trabalhos periciais, o corpo foi removido pela funerária ao Instituto Médico Legal (IML) para exame cadavérico detalhado.
🕵️ Polícia Civil investiga o caso como homicídio
Com a confirmação da identidade da vítima e os primeiros indícios de execução, a Polícia Civil assumiu as investigações, que agora buscam esclarecer a motivação e os autores do crime. A atuação rápida da guarnição policial foi essencial para preservar a cena e garantir o início célere das apurações.
Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso. A população da região rural da Linha 610 está em alerta, e a polícia pede que denúncias anônimas sobre o caso sejam encaminhadas através dos canais oficiais, como o Disque 197 ou 190.
