Júlia Vieira Ribeiro, de 24 anos, foi encontrada em uma lixeira por policiais militares na manhã de domingo, em Madureira, na Zona Norte do Rio. A jovem foi decapitada e desmembrada, enrolada em um cobertor e colocada num dos latões da Comlurb, empresa de limpeza urbana do Rio de Janeiro. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, acredita que o assassinato tenha sido cometido por traficantes locais.
A linha de investigação do caso se justifica pela brutalidade com que o crime foi cometido. De acordo com os policiais, decapitação e desmembramento são, geralmente, práticas ligadas a facções. Além disso, a cabeça, o braço direito e a perna direita de Júlia não estavam junto ao corpo. Ainda não se sabe o que motivou o assassinato.
A Polícia Militar foi acionada no domingo, e agentes do 9° BPM (Rocha Miranda) foram até a Rua Conselheiro Galvão, em Turiaçu, na Zona Norte. No local, encontraram o corpo e preservaram o local até a chegada de representantes da DHC.
Disque-Denúncias pede informações
O Disque-Denúncia divulgou, nesta terça-feira, um cartaz para ajudar no inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), sobre a morte de Júlia.
Quem tiver informações sobre a identificação dos envolvidos na morte da jovem Júlia Ribeiro, pode denunciar de forma anônima nos seguintes canais:
- Central de atendimento: (021) — 2253 – 1177 ou 0300-253-1177
- WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253 – 1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)
- Aplicativo: Disque Denúncia RJ
Texto: Giulia Ventura e Jéssica Marques*