O corpo de Anastasia Patricia-Rubinska, uma polonesa de 27 anos que estava desaparecida desde o dia 12 de junho, foi encontrado no último domingo (18) num pântano próximo à casa de um suspeito do crime.
Um homem de Bangladesh, de 32 anos, foi supostamente a última pessoa a tê-la encontrado, no dia de sua morte, de acordo com imagens de câmeras de segurança.
Anastasia havia se mudado de Wroclaw, uma cidade no oeste da Polônia, para a Grécia para trabalhar como garçonete durante as férias. Ela estava morando em Kos havia mais de um mês, antes de sumir.
A vítima deveria encontrar o namorado no dia em que desapareceu, depois de uma festa, mas nunca chegou ao encontro. As autoridades acreditam que ela tenha sido sequestrada pelo homem de Bangladesh no caminho.
O suspeito admitiu ter tido contato e relações sexuais com a vítima. A polícia ainda não conseguiu determinar se o ato foi consensual.
No último domingo, o corpo de Anastasia foi encontrado dentro de um saco plástico, sem roupas, enrolado em um lençol, em uma área pantanosa na região de Alykes, na Grécia. O homem nega as acusações de assassinato.
A imprensa local relatou que mechas de cabelo loiro, uma camisa manchada e uma passagem aérea comprada após o desaparecimento da vítima foram encontradas na residência do suspeito, de identidade não revelada.
O corpo de Anastasia apresentava sinais de luta, e o homem tinha marcas de arranhão. Os pertences do suspeito e o telefone celular da vítima, encontrado sem chip em uma estrada remota, foram enviados para testes.
Investigações iniciais indicam que a mulher foi morta por estrangulamento. Além do principal suspeito, um segundo envolvido, colega de quarto do bangalês, também está sob investigação.
*Larissa Crippa sob supervisão de Fabíola Glenia