O corpo da bióloga e empresária Lídia Lúcia Ferreira Borges, 28 anos, sobrinha do prefeito de Vila Rica-MT, Abmael Borges, deve ser liberado pela polícia americana nesta quinta-feira (06), com previsão de chegar ao Brasil até a próxima semana.
Lídia foi assassinada com quatro facadas pelo ex-namorado Geraldo Nunes nos Estados Unidos no último dia 22 de dezembro. Ele tirou a própria vida depois do crime.
De acordo com a mãe de Lídia, Lêda Barbosa, os amigos da jovem arrecadaram cerca de R$ 15 mil para fazer o translado do corpo até o Brasil.
“Eu não sabia que eles tinham feito essa vaquinha, quando eles me contaram já tinham arrecadado R$ 12 mil”, contou.
Lêda disse ainda que todas as questões burocráticas já estão resolvidas com o consulado do Brasil nos Estados Unidos e com o Itamaraty para o translado do corpo até Caldas Novas, que deve ser feito até a semana que vem.
“A Polícia de São Francisco já terminou de realizar a perícia no corpo da Lídia e ele deve ser liberado até quinta-feira. Minha filha Leidyanne está nos Estados Unidos e só está esperando essa liberação para poder trazer”, explicou.
Segundo Lêda, tudo já está preparado aqui no Brasil. “Já providenciamos o enterro e o velório da minha filha, só não sabemos o dia exato. Já são 14 dias de choro, de saudades”, lamenta.
Relembre o crime
Lídia foi encontrada morta no dia 22 de dezembro, após ter saído para fazer uma faxina no apartamento do ex-namorado. A mãe, Lêda Barbosa, contou que a goiana morreu após ser atingida com quatro facadas, sendo uma no peito e três no pescoço. Uma das facadas atingiu a jugular de Lídia, que acabou morrendo ainda no local. Após o crime, o ex-namorado se matou.
“Os dois eram amigos. Ela tinha total confiança nele. Lídia foi fazer uma faxina na casa dele e acabou acontecendo essa fatalidade”, lamentou Lêda.
A família é natural de Edéia, a 120 km de Goiânia, mas reside em Caldas Novas, no sul do estado, há mais de 20 anos.
Lídia se mudou para São Francisco, no estado da Califórnia, há dois anos e meio e trabalhava com limpeza de residências por aplicativo. A polícia de São Francisco continua a investigar o caso.
Via Repórter MT – Por João Aguiar