O termo “serial killer” foi usado pela primeira vez na década de 1970 por um diretor da agência de inteligência norte-americana FBI. Segundo a revista Galileu, a ideia era ter um termo que nomeasse a criminosos que agiam, ao menos aparentemente, sem uma razão clara e que matava pessoas em série.
Nesta reportagem, listamos alguns dos serial killers mais famosos do Brasil e do Mundo. O assunto voltou à tona, após o caso de um homem que é suspeito de ter matado quatro pessoas de uma mesma família e estar desaparecido desde a última quarta-feira (9).
Maníaco do Parque
Em 1998, não se falava em outra coisa a não ser sobre as oito mulheres mortas no Parque do Estado, em São Paulo. Todas foram assassinadas por Francisco de Assis Pereira, que também estuprou e torturou as vítimas. Além dessas, outras nove conseguiram sobreviver.
O homem atraia as mulheres fazendo promessas de emprego como modelo e as levava até o meio do parque, na garupa da moto que ele pilotava. O homem foi preso e condenado. Atualmente, ele cumpre pena em um presídio no interior de São Paulo.
De acordo com o UOL, ele passa os dias fazendo crochê e teme a pandemia do novo coronavírus. Especula-se que, durante a infância, ele sofreu abusos.
Bandido da Luz Vermelha
Acácio Pereira da Costa é o nome do famoso “bandido da luz vermelha”. Ele assassinou quatro mulheres, fez sete tentativas de homicídio e cometeu pelo menos 77 assaltos, além de haver a suspeita não confirmada de casos de estupro de algumas vítimas.
O homem cobria o rosto e invadia a casa das vítimas para roubar, de acordo com a revista Galileu. Acácio foi preso em 1977 e solto em 1997, mas foi assassinado em 1998. Ele ganhou fama e, segundo a Galileu, havia quem pedia autógrafo para ele nas ruas.
Ted Bundy
Um dos serial killers mais famosso de todo o mundo, Ted Bundy chamava atenção por sua beleza e elegância. Estima-se que, entre 1974 e 1978, ele matou entre 30 e 36 mulheres nos Estados Unidos. Ted usava sua boa comunicação e aparência para seduzir suas vítimas, muitas universitárias.
Ele estacionava o carro, um Volkswagen Beetle, dizendo precisar de ajuda e, no momento em que mulheres bonitas se aproximavam para ajudar, ele agredia as vítimas até a morte. Ele chegava a levar as vítimas mortas para casa e fazia sexo com os cadáveres. Ele foi condenado à cadeira elétrica e, em 1989, foi uma mulher que ligou o equipamento que deu fim à vida do criminoso.
Jack – o estripador
Jack – o estripador não é um personagem fictício. Apesar de nunca ter tido a identidade revelada, a história é real. Os crimes aconteceram entre 1888 e 1891, em Londres, na Inglaterra, o que pode indicar que este seja o primeiro serial killer da história.
De acordo com a revista Galileu, o homem fez pelo menos 13 vítimas – todas prostituas pobres. Em alguns casos, o criminoso retirava as vísceras das vítimas. Uma agências de notícias recebeu uma carta assinada por alguém que se dizia ser “Jack, the Ripper”, que confessava as mortes. O caso inspirou estudos e filmes.
Samuel Little
Entre os serial killers, Samuel Little é considerado o maior. Preso, ele confessou ter matado 93 pessoas entre os anos de 1970 e 2005. Ele é considerado pelo FBI, o maior serial killer dos EUA.
De acordo com as investigações, muitas das vítimas eram pessoas vulneráveis, como prostitutas e usuárias de drogas. Little era ex-boxeador e nocauteava as vítimas com socos, além de asfixiar as pessoas. Alguns dos corpos jamais foram encontrados.
Ele foi preso em 2012 por problemas com drogas e os investigadores o ligaram a três assassinatos, antes do homem confessar os quase 100 homicídios. Ele morreu no réveillon deste ano, em um hospital da Califórnia, aos 80 anos de idade.
Via Net10 – UOL