Um homem identificado por Cícero A. R. de S. usou o próprio filho de apenas 08 anos de cárcere privado na manhã de sexta-feira (05. Agos.2022), no Bairro Jardim Capelasso no 2º distrito de Ji-Paraná (RO). Após horas de negociação a Polícia Militar conseguiu entrar e salvar a criança das mãos do pai.
No mês que se comemora o dia dos Pais (agosto), um homem resolveu fazer o próprio filho de cárcere em sua residência a posse de um facão e uma foice. Foram horas de negociação, a todo instante a polícia tentava falar com o homem, porém, em nenhum momento ele respondia, apenas a criança conversava com os policias.
Após horas o negociador, Capitão Fernando Souza que é o atual Comandante da Companhia em Ouro Preto do Oeste, chegou ao local com brevidade e PATAMO, iniciou as negociações com o pai da criança que continuava mudo sem responder aos Policiais. O Capitão Fernando então optou na tática de contato com a criança que orientada pelo pai servia de elo na negociação.
O Capitão negociador solicitou que um chaveiro móvel fosse acionado para que em algum momento da situação pudesse realizar o trabalho da abertura da porta em uma possível invasão a residência.
Após a chegada do profissional, as negociações continuaram e em dado momento a criança não respondeu mais o negociador, neste momento, o negociador determinou ao chaveiro que abrisse a porta da cozinha da residência, foi quando os policias com escudo e alguns acessórios adentraram a residência no intuito de salvar a criança, o pai da criança que além do facão também estava de posse de uma foice, que tentou atacar os Policiais e graças ao escudo um Policial não foi atingido pelo Golpe de foice.
Para manter a integridade da criança e do agente, utilizaram um disparo de arma de choque, de munição de borracha e spray de pimenta, onde o agente foi rendido e a criança libertada.
Uma Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros também estava no local e realizou o socorro à criança e ao pai, que posteriormente foi conduzido até a UNISP e apresentado a autoridade Policial de plantão para as medidas cabíveis e a criança ficou sob os cuidados do Conselho Tutelar e posteriormente a avó materna.