Cinco integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram a julgamento e condenados nesta quinta-feira (9), pelo assassinato de Márcia Aparecida Vanderlei, em Nova Andradina – cidade a 300 quilômetros da Capital de Mato Grosso do Sul. Somadas, as penas ultrapassam 91 anos de prisão pelo crime motivado por briga entre facções.
Márcia Aparecida foi degolada, após ser sequestrada e levada até local na cidade chamado de Prainha do Arroz, no Assentamento Teijin, em dezembro de 2019.
Conforme o boletim de ocorrência 3557/2019, o cadáver estava em um pasto que fica às margens de uma estrada vicinal que corta o assentamento, dando acesso a alguns lotes, a cerca de um quilômetro da rodovia MS-134, que liga Nova Andradina ao Distrito de Nova Casa Verde.
Ela recebeu uma “gravata” para entrar no carro onde estavam quatro envolvidos: Daiane Aparecida dos Santos Alfonso; Luiza Lucas da Silva; Paulo Renato Gomes e Wendel Rodrigo Gomes Silva. O crime foi ordenado por Leocir Maraschin que, na época, estava preso no Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande.
Nesta quinta-feira, os cinco foram julgados pelo Tribunal do Júri de Nova Andradina. Em sessão que terminou às 22h35, todos foram condenados pelo crime bárbaro.
Segundo o Jornal da Nova, a maior pena foi aplicada ao mandante do crime: Leocir Maraschin, de 31 anos, vulgo “Léo do PCC”. Ele foi condenado a 24 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado. O responsável pelo golpe que matou Márcia, Paulo Renato, de 29 anos, conhecido como “Mensageiro”, acabou sentenciado a uma pena de 19 anos e três meses.
Daiane Aparecida, a “Terrorista” de 26 anos, foi condenada a 16 anos e seis meses de prisão, a esposa de Leocir, Luiza Lucas, a 14 anos e três meses de reclusão e Wendel Rodrigo, vulgo “Arcanjo”, a 16 anos, sete meses e 15 dias de prisão. Nenhum dos réus ganhou o benefício de responder em liberdade.
Via Campo Grande News