A brasileira Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, foi encontrada morta e sem roupas às margens de uma rodovia na zona rural de Detroit, nos Estados Unidos, no último dia 30. A família dela, de Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte, pede ajuda para trazer o corpo da mulher ao país.
A brasileira Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, foi encontrada morta e sem roupas às margens de uma rodovia na zona rural de Detroit, nos Estados Unidos, no último dia 30. A família dela, de Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte, pede ajuda para trazer o corpo da mulher ao país.
“Era a única [das irmãs] que tinha visto, por isso que fez a viagem. Não tinha desavenças no Brasil, não usava drogas. A gente só sabe que foi um crime sexual, porque ela foi encontrada nua”, disse Roberta Barbosa Ferreira ao G1.
Polícia norte-americana investiga
Ainda segundo a família, a polícia norte-americana investiga o caso mas, até o momento, não há informações sobre o que exatamente aconteceu com Suzan.
“A última mensagem foi quando ela disse que estava num hotel e estava cansada, que iria tomar banho e descansar. Ela não mencionou que sairia. Os investigadores da polícia nos EUA não passaram informações sobre possíveis motivações”, explicou a irmã.
Suzan deixa dois filhos, de 15 e 5 anos.
Traslado do corpo
O traslado do corpo de Suzan ao Brasil deve custar em torno de R$ 100 mil. A família pede ajuda para arcar com as despesas.
“Os custos para trazer o corpo são altos e nossa família não dispõe desses recursos”, afirmou Roberta.
O Metrópoles entrou em contato com o Itamaraty para obter mais informações, mas não teve retorno até a publicação desta matéria. A reportagem será atualizada assim que o órgão responder.
Confira nota enviada pelo Itamaraty:
“O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Chicago, tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais e com os familiares da cidadã brasileira, para prestar a assistência consular cabível.
Informa-se que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.
O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.
Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.”
Por Giovanna Estrela*