O Jornalista Carlos Caldeira do site News Rondônia realizou uma pequena entrevista com o advogado de defesa do suspeito Evandilson Veloso de Oliveira, acusado de matar a “queima roupas” o eletricista Gerson Francisco Nunes, de 46 anos na manhã de sexta-feira, 31, em Porto velho.
No momento do crime, a vítima estava juntamente com outro companheiro realizando os trabalhos de religações de energia elétrica para a empresa Energisa, no qual a empresa Rondonorte presta os trabalhos. O local era uma residência na Rua Eurico Carujo, próximo a rua Alba, no bairro Aponiã.
Na manhã deste sábado, 01, o suspeito do crime foi preso em uma residência no bairro Mariana, também em Porto Velho.
Evandilson disse que é proprietário de uma padaria, e que já havia sido multado no valor de R$ 10.000,00, e que a partir disso, vinha sendo extorquido pelos eletricistas que prestam serviço a empresa Energisa.
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- Suspeito de matar Eletricista da Energisa que já responde por outro homicídio é preso em Porto Velho e alega que era extorquido
- Funcionário que prestava serviço para a Energisa é executado a tiros em Porto Velho
Outro Crime
Evandilson já responde por outro assassinado que teria ocorrido no ano de 2012, foi preso na época e atualmente responde em liberdade.
A defesa
De acordo com o advogado de defesa que não teve o nome divulgado e que apenas concedeu a entrevista ao Jornalista Carlos Caldeira, a motivação para o cometimento do crime foi “desespero”, pois já havia pago mais de R$20.000,00 para os eletricistas que após aplicarem a multa de R$ 10.000,00 vinham extorquindo o mesmo a cerca de 7 meses em seu estabelecimento comercial.
O suspeito, segundo o advogado de defesa, já estaria à procura de outro ponto comercial para se mudar do local e evitar que os eletricistas os achassem e continuassem a extorsão.
Os eletricistas no momento das extorsões já nem iam mais uniformizados, as vezes iam como pessoas comuns e realizavam a extorsão. Outros comerciantes da região também vêm sendo extorquido pelos eletricistas, denúncia o advogado.
Segundo o advogado, os advogados de defesa da Energisa, acompanharam o depoimento do suspeito, e diz que os mesmos confirmaram que vão abrir uma investigação interna na empresa para poder identificar as demais equipes que também estariam realizando as extorsões.
Perseguição
Ainda de acordo com o advogado, o comerciante, que é o suspeito confesso do crime, se recusou a pagar as propinas aos eletricistas, e deste momento em diante, os eletricistas começaram a perseguir o comerciante, “foram lá tiraram o relógio” aplicaram a primeira multa, no segundo mês, o comerciante se recusou a dar dinheiro, com isso o comerciante não conseguia mais dormir, e entrou em desespero.
O crime ocorreu no momento que o comerciante estava à procura de um novo ponto comercial para alugar e mudar a padaria de local, acabou se deparando com a equipe que havia lhe extorquidos e num momento de “desespero” acabou agindo e fazendo justiça com as próprias mãos.
Liberado
O suspeito após preso foi ouvido pelo delegado e em seguida liberado. O advogado diz, que o delegado está ouvindo as testemunhas e logo após vai ouvir novamente o suspeito, para saber se as informações levantadas batem com as informações do suspeito.
Assista ao vídeo da entrevista abaixo, ou clique aqui:
Da redação – Planeta Folha