Um homicídio ocorrido na noite de 16 de fevereiro de 2014, quando Eliton Armando da Costa Alves, de 17 anos, conhecido como “Gordinho”, que era voltado ao mundo crime, foi baleado morrendo sete meses depois, teve seu inquérito concluído em março deste ano e, devido ao desfecho da história, ninguém será responsabilizado pelo crime.
Para entender melhor os fatos, é preciso voltar ao homicídio, que aconteceu na rua Sergipe, no Setor 19, em Vilhena.
Segundo o apurado, Eliton tinha passagens por furto e comprava drogas de Douglas Gregorio Cadene de Carvalho, vulgo “Toddy”, de 23 anos, porém, ambos haviam se desentendido pelo fato de o adolescente ter furtado um aparelho televisor e, ao invés de repassar ao seu fornecedor de entorpecentes, o vendeu para uma terceira pessoa.
Através do desentendimento entre ambos, o que, que dentro do mundo do crime tem suas consequências, Eliton acabou sendo baleado misteriosamente e morreu após sete meses de internação na cidade de Cacoal, em virtude de complicações por causa dos ferimentos sofridos: uma bala acertou seu abdômen e outra atravessou o crânio.
Porém, uma semana depois do atentado contra Eliton, a Polícia Militar apreendeu duas armas de fogo em posse de um adolescente de 17 anos, que alegou ser dono de uma delas, que segundo as investigações, era a que havia sido usada no crime contra o outro menor.
Diante dos indícios, chegou-se aos fatos de que o garoto havia matado Eliton a mando de Douglas.
Porém, antes de se apurar os fatos, a exato um mês após a tentativa contra Eliton, que ainda seguia vivo, porém, hospitalizado, Douglas foi assassinado, estando o inquérito de sua morte ainda aberto.
Diante disso, com a vítima e o mandante mortos e com o atirador já preso hoje por outros crimes cometidos após a maioridade, no Estado de Mato Grosso, não podendo ser responsabilizado pelo homicídio cometido a seis anos atrás, quando ainda era menor, apesar dos esforços para a elucidação do caso, ninguém será responsabilizado pelo assassinato de Eliton.
Fonte: Folha do Sul