A família de uma cantora, encontrada morta dentro de casa, está chocada com o crime. Franciane Costa Simioni Dourado de Oliveira, de 36 anos, levou ao menos quatro facadas. Suspeito de matá-la, o marido da vítima enviou uma mensagem aos parentes dela para pedir perdão por ter esfaqueado a esposa, conforme revelou a irmã da artista, a analista contábil Dayane Simioni, de 25 anos.
“Me perdoem, nunca foi minha intenção, morri junto com ela. Foi impulso do momento, nunca quis fazer isso. Eu a amava, destruí a vida dela, a de vocês e a minha”, respondeu o marido, cujo nome não foi divulgado.
“Estou sem chão, não sei o que fazer, me perdoe. Eu não fugi, só não sei como encarar a situação, me perdoe, pelo amor de Deus, me perdoe”, completou.
A mulher foi enterrada na quinta-feira (29), em Jataí, no sudoeste goiano, onde nasceu e a família dela mora. O crime aconteceu dois dias antes, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, cidade morava com o marido e o filho do casal, de 7 anos
“É revoltante demais. Foi muito brutal. Só Deus sabe o tamanho da dor e sofrimento”, disse a irmã ao G1.
Como o nome do marido da vítima não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizá-lo para que se pronunciasse.
Crime
Dayane, que fez o reconhecimento do corpo, disse que a irmã apresentava quatro marcas de facada no peito. Ela contou que a irmã e o marido tiveram uma discussão e, depois disso, ele ligou para um advogado dizendo que tinha deixado a mulher inconsciente no chão da casa. O profissional contatou a Polícia Militar, que foi até a residência e já encontrou Franciane morta.
A analista afirmou que o cunhado desapareceu após a morte da cantora. Foi quando ela enviou uma mensagem a ele perguntando o motivo de ter matado Franciane, e ele pediu desculpas.
Marido agressivo
De acordo com Dayane, a irmã já tinha tentado terminar o casamento. “Ele tinha um comportamento agressivo com ela. Eles chegaram a terminar, e ela foi embora de Jataí para Uberaba para fugir dele há menos de dois anos, mas ele foi atrás dela e acabaram reatando”, disse Dayane. A jovem explicou que a irmã se apresentava em barzinhos e também trabalhava como corretora de seguros.
A jovem explicou que a irmã se apresentava em barzinhos e também trabalhava como corretora de seguros.
Via g1 de GO
