Um crime ocorrido durante uma briga de gangues ocorrida no mês de novembro do ano de 2012 em um balneário localizado às margens da BR-364, saída para Porto Velho, em Vilhena, quando Anderson Rodrigo Chaves Zarate, mais conhecido como “Ceará” (FOTO), foi assassinado com tiros a queima roupa, teve seu inquérito policial concluído em maio deste ano.
De acordo com o delegado Núbio Lopes, responsável pela Delegacia de Homicídios de Vilhena, no dia dos fatos, Anderson foi alvejado com quatro disparos de arma de fogo, tendo um atingido sua face.
Núbio relatou que a demora na elucidação do crime seu deu devido nenhuma das testemunhas ter colaborado com as investigações, mesmo tendo presenciado a cena, quando o autor do crime, conhecido como “Claudião”, descarregou uma arma com seis balas a queima roupas na vítima.
Ao longo das investigações, os agentes da Polícia Civil conseguiram reunir provas até o ponto de não necessitarem mais do depoimento de testemunhas, levantando que os envolvidos faziam partes de duas gangues rivais, sendo a acusado a “galera da caixa baixa” e a da vítima, a “galera do cai cai”, que em quase todas as festas que frequentavam, provocavam brigas, não fugindo de nenhuma, porém, até então, apenas usando da força física.
No entanto, no dia do crime, o Claudião chegou ao local onde se deram os fatos e se dirigiu à vítima com a seguinte frase: “Vamos resolver aquela treta agora”.
Como a vítima não recuou, o acusado sacou de uma arma de fogo e efetuou os disparos, que culminaram na morte de Aderson ainda no local.
Foi levantando também, que Claudião, que já se encontra preso no Centro de Ressocialização Cone Sul, por outros crimes, teria dito a algumas pessoas no local, para avisarem ao “grandão”, se referindo Anderson, de que aquela era a última noite de festa dele.
Diante das provas que apontavam Claudião como autor do crime, algumas testemunhas enfim decidiram cooperar e ele foi indiciado por homicídio simples.
Fonte: Folha do Sul