O inquérito da morte da adolescente Débora Alice da Silva Braga foi aberto no início desta semana. As investigações seguem avançadas segundo a delegada responsável pelo caso, Leisloma Carvalho, da Delegacia de Homicídios. Ao G1, um dos investigadores revelou que a jovem, que morava em Humaitá (AM), veio a Porto Velho após receber o convite de um suposto “affair”.
A adolescente teria se deslocado para Porto Velho com uma amiga a convite de um dos membros de uma facção criminosa, para passar um tempo hospedada na casa dele. A viagem, feita por transporte por aplicativo, foi paga por ele.
“Ela estava se relacionando pela internet com um cara, que fugiu do sistema penitenciário, ele levou ela para casa dele no Morar Melhor”, segundo o investigador.
Conforme a polícia, quando a Débora estava passando um tempo na casa do suspeito, ela foi reconhecida como membro de uma facção oposta.
“No Facebook, ela postava fotos como sendo de uma facção oposta. Quando chegou no Morar Melhor, eles viram que ela era de outra facção e seguraram ela lá e no sábado a mataram”.
A delegada Leisloma destacou que segue com as investigações. “Ainda não podem informar mais detalhes sobre o caso. Estamos trabalhando. Por hora é o que podemos falar”, disse.
O corpo de Débora foi encontrado no último sábado (10), no bairro Planalto em Porto Velho. O boletim de ocorrência foi registrado como homicídio. A vítima só foi identificada pela polícia na segunda-feira (12), no início das investigações.
Mortas por facção
Em dezembro do ano passado o corpo de Bianca Alves, de 18 anos, foi encontrado na Linha Santarém, no setor chacareiro do Jardim Santana em Porto Velho.
No mesmo mês, Luana de Almeida de 15 anos teve o cabelo cortado com faca e foi assassinada a tiros no no Residencial Orgulho do Madeira, também na capital.
Ambos os crimes, segundo a polícia, tem o envolvimento de fações rivais. Eles são investigados pela Delegacia de Homicídios da capital.
Via G1