O Ministério Público de Goiás (MPGO) oficializou uma proposta de multa de R$ 550 para duas ex-companheiras e para a ex-sogra de Lázaro Barbosa de Sousa — assassinado em 28 de junho, em uma troca de tiros com policiais, após 20 dias de fuga em regiões próximas a Cocalzinho (GO). As três são acusadas de colaborar com o criminoso enquanto estava foragido.
Elas terão de informar ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), em audiência, se aceitam ou não a proposta. As acusadas foram indiciadas e denunciadas por favorecimento pessoal, mas a juíza que analisa o caso entende que, pelo fato de elas não terem participado dos crimes, o rito do processo seguirá o previsto na lei que trata de crimes de menor potencial ofensivo.
Se as três aceitarem pagar a multa, o processo é extinto. No entanto, caso não arquem com a taxa, o processo volta para a fase de oferta da denúncia. Em 26 de julho, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) concluiu o inquérito em que investigava a atuação das acusadas para ajudar Lázaro.
À época, Cleber Martins, delegado-chefe da 17ª Delegacia de Polícia de Goiás, em Águas Lindas, afirmou o Correio que os documentos do inquérito foram repassados ao TJGO na mesma seman. “Fechamos 12 inquéritos policiais envolvendo o caso Lázaro, e um segue em andamento na Delegacia de Investigações de Homicídios de Goiânia. Esse, sobre a morte dele”, afirmou o investigador.
O crime de favorecimento pessoal, segundo o Código Penal, envolve prestar auxílio a alguém procurado pelas autoridades públicas para ser preso. A pena pelo delito é de um a seis meses de detenção e multa.
Via Correio Braziliense