O Ministério Público do Estado de Rondônia, inconformado com a decisão dos julgamentos ocorridos, recorreu das decisões e conseguiu anular duas seções plenárias por serem contrária a prova dos autos.
Inicialmente foram denunciadas cinco pessoas envolvidas na morte de Claudemir Mathias Scarmagnani (Preto Boiadeiro). Segundo a denúncia oferecida em 26 de maio de 2008, Iracy, esposa da vítima, contratou Célio por R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para ceifar a vida de seu marido. Célio, por sua vez, contratou Fábio pelo valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) para executar o delito. Edneia e José Adailton (irmão de Célio) auxiliaram na empreitada criminosa.
No dia 15 de janeiro de 2009, a sentença de pronuncia determinou que Iracy Sabatine Scarmagnani, Fábio Brito da Silva, José Adeilton da Silva Soraes fosse levados a julgamento pelo Tribunal do Júri. O mesmo documentos reconheceu a extinção da punibilidade de Célio Silva Soares, em decorrência de sua morte e absolveu Edineia Luiz de Oliveira.
O primeiro júri referente ao crime que ceifou a vida de Preto Boiadeiro absolveu Iracy e condenou Fábio. Num segundo julgamento José Adeilton também foi absolvido. Após vários recursos o Ministério Público obteve êxito em anular as absolvições por serem contrarias as provas dos autos.
Em novembro de 2016, foi determinada a sessão do Tribunal do Júri com relação a Iracy e José Adeilton. Após diversas redesignações o julgamento de Iracy Sabatine Scarmagnani e José Adeilton da Silva que ocorrerá no dia 07 de março de 2023, às 8h, na Câmara Municipal de Rolim de Moura-RO, dará início a primeira pauta de julgamentos do Tribunal do Júri do corrente ano.