Empresário é solto, mas tem prisão decretada e é preso por morte de adolescente na Expo Show Norte, em Ouro Preto

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João Vitor e Márcio Renê, em imagem divulgada pelo Correio Central

Após forte pressão popular e ampla divulgação nas redes sociais, foi decretada na noite deste sábado (11) a prisão preventiva do empresário Márcio Renê dos Santos da Silva, acusado de ser o autor do disparo que matou o adolescente João Vitor, de 16 anos, em Ouro Preto do Oeste (RO).

O crime aconteceu na madrugada de sábado, 10, em frente ao estacionamento do Parque Expo Show Norte, durante um evento organizado na cidade. João Vitor, que não estava envolvido nas brigas ocorridas dentro do parque, foi atingido por um tiro disparado por Márcio Renê, proprietário da empresa MR Eventos, responsável pela segurança do evento. O jovem estava do outro lado da rua, longe da confusão.

Logo após efetuar o disparo, conforme mostram vídeos divulgados nas redes sociais, Márcio fugiu do local. Horas depois, ele se apresentou à Polícia Civil, levando consigo a arma usada no crime: uma pistola semiautomática Taurus calibre .380, com um carregador alongado contendo 19 munições, sendo uma deflagrada — possivelmente a que atingiu João Vitor.

O caso foi inicialmente registrado pelo delegado plantonista George Harisson H. Lemos, por videoconferência. Por ter se apresentado espontaneamente, Márcio foi liberado no primeiro momento, conforme prevê o Código de Processo Penal. A liberação do acusado, no entanto, causou revolta entre familiares, amigos da vítima e a população local, que se manifestaram exigindo justiça e a prisão do responsável.

Atendendo a pedido da autoridade policial e diante da gravidade dos fatos, o juiz plantonista decretou a prisão preventiva de Márcio Renê no início da noite. Ele foi recolhido por volta das 21h e permanecerá preso enquanto o caso é investigado. A prisão preventiva não tem prazo determinado.

A morte de João Vitor, um jovem atleta amador de apenas 16 anos, abalou a cidade. Ele era conhecido por sua dedicação ao esporte e por sonhar com um futuro promissor. Sua família, inconsolável, lamenta a perda e cobra que o crime não fique impune.

A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso. A comunidade aguarda agora que a Justiça siga firme na responsabilização do acusado.

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