O juiz da Terceira Vara Criminal da Justiça Federal, em Porto Velho, concedeu agora à tarde, liberdade provisória para Patrick Lima Oliveira de Morais e Edivane, ambos presos pela Polícia Federal no último dia 10/06/2020, os quais são avisados de serem os mentores das fraudes no processo de dez milhões da Sesau para aquisição de kits de fazer testes do coronavírus.
O juiz condicionou uma série de normas que os acusados terão que respeitar, como não sair do país, entre tantas. Os procuradores do MPF, que estão atuando no caso, pediram ao magistrado que fossem apreendidos os passaportes dos dois envolvidos no esquema de compra direcionada e sem licitação, porém o juiz indeferiu.
O parquet se descuidou de pedir no prazo de cinco dias a prisão preventiva, que foi protocolada um dia depois do prazo legal, o que pode ter sido o motivo da decisão do magistrado, sem destacar o fato levantado pelo magistrado sobre a pandemia do covid, receio que poderiam ser contaminados caso continuassem enclausurados.
O MPF diz que Patrick é um dos mentores do esquema, inclusive a operação da PF tem nome semelhante à palavra de quem orienta, coordena e organiza. Patrick é casado com uma médica que é diretora da Policlínica, uma indicação de Júnior Gonçalves, que quebrou a empresa, num processo de falência de quase duzentos milhões de reais, tramitando na Quinta Vara Cível de Porto Velho.
Da redação – Planeta Folha