Na maioria dos casos, as matérias dos jornais envolvendo os cachorros da raça Pit Bull são de que os mesmos são violentos e acabam mordendo e até mesmo matando seres humanos adultos e crianças, mas o caso que aconteceu no dia 24 de fevereiro, em uma pequena cidade do Mato Groso, conhecida como Campo Novo dos Parecis, é de arrepiar e comove muitas pessoas. (Relembre o caso)
Era tarde de segunda-feira, em uma residência do Bairro jardim das Palmeiras, uma menina de apenas 05 anos de idade, ao brincar se aproximou da porta de entrada da casa, momento este, que ao avistar uma cobra, ela gritou, e quem veio para salvá-la foi o Tigrão, o cachorro da família da raça Pit Bul.
Tigrão ficou entre a cobra e a garotinha, o cachorro acabou sendo picado várias vezes pela cobra, mas a menina ficou a salva. O cachorro em um ato heroico, mesmo sendo picado pela cobra, não desistiu de defender a pequena, e continuou recebendo picadas da cobra.
Com a situada controlada, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionado e capturou a cobra que em seguida foi solta em seu habitat natural.
A dona do cachorro levou Tigrão a um médico veterinário, que por sorte o mesmo não morreu e foi salvo, pois aparentemente a cobra não era venenosa. Ele é tido como o herói da família.
A Cobra
Aparentemente não se tratava de uma cobra cascavel, como foi cogitado no momento da agressão ao cachorro e sim de uma Boipeva. A cobra Boipeva é uma serpente agressiva, mas não venenosa, de nome científico Xenodon merremii que significa, no tupi, cobra-chata. Outros nomes populares da boipeva incluem boipeba ou capitã-do-mato.
Apesar de ser agressiva, de possuir dentes longos no fundo da boca que assustam bastante e ainda terem o padrão de cores que é muito confundido com os da Jararaca, estas serpentes não possuem veneno e, sendo assim, não apresentam risco para os seres humanos.
Como não são peçonhentas e nem constritoras (cobras que apertam para matar, como a sucuri e a jiboia), nem sobem em árvores, são, teoricamente, indefesas. Podem dar botes e morder como forma de defesa.
Da redação – Planeta Folha