O vereador Ronny Ton Zanotelli (PTB), na primeira Sessão Ordinária realizada pela Câmara dos Vereadores de Rolim de Moura em 2022, requereu na tribuna uma resposta do poder executivo acerca da realização do Concurso Público para contratação de servidores municipais, lançado em abril de 2020, que está sub judice e teve sua realização suspensa em maio do mesmo ano.
O petebista contou que é recorrente junto aos vereadores a cobrança pela população por informações sobre o Concurso para a contratação imediata de mais de 100 profissionais, de todos os níveis e de todas as áreas. “As pessoas precisam de uma definição porque este processo pode se arrastar por anos e, se esse edital foi publicado, é porque se constatou uma necessidade imediata de novos servidores que ainda não foi sanada, ou está sendo remediada com a contratação temporária, que é exceção na admissão ao serviço público, e tem, ultimamente sido a regra no município, o que parece não ser adequado”.
Ronny explicou que a falta de informações aos candidatos é um problema sério também porque foram pagas as inscrições por um concurso não realizado. “É cômodo para o Poder Executivo esperar a decisão judicial enquanto os candidatos simplesmente não tem nenhuma posição. Solicito que seja cobrado oficialmente ao Poder Executivo uma postura proativa na resolução, inclusive considerando a devolução das inscrições, e, se for o caso, o início de outro certame. Não é admissível uma situação dessa, precisamos saber qual o plano do Poder Executivo relativo ao tema”, ponderou Zanotelli.
Ao final, postulou ainda que o município envie informações à Câmara Municipal sobre o número de candidatos inscritos no certame, bem como o valor arrecadado com as inscrições, apresentando comprovação de que os recursos estão sendo preservados nos cofres públicos para eventual restituição aos inscritos.
Após deliberações entre os vereadores sobre o assunto trazido pelo Vereador, o requerimento solicitando um posicionamento mais claro da Prefeitura Municipal de Rolim de Moura foi aprovado por unanimidade.
Via assessoria/câmara