Presidente da Câmara, Ivan Vasconcelos, defende esforços da UPA em caso de Anthony Gabriel e cobra apuração dos fatos

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Durante pronunciamento na Câmara Municipal, o presidente da Casa, vereador Ivan Vasconcelos, comentou sobre o trágico falecimento do pequeno Anthony Gabriel, ocorrido em Rolim de Moura. Ivan relatou que acompanhou de perto a movimentação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e participou diretamente dos esforços para conseguir uma vaga de UTI neonatal em Cacoal para o menino.

Segundo Ivan, tanto o diretor da UPA quanto a equipe médica e de enfermagem se empenharam intensamente nos cuidados com Anthony Gabriel. “Eu estava lá e vi a dedicação de todos. O diretor da UPA esteve o tempo todo buscando ajuda, assim como os médicos e enfermeiros”, destacou o presidente da Câmara.

Vale ressaltar que conforme informado pelo Planeta Folha em primeira mão, que os dois médicos afastados foram responsáveis pelo atendimento inicial à criança, ainda nos primeiros momentos de procura por assistência, e não há informações se estes mesmos estavam ou não no plantão no dia em que Anthony veio a óbito.

O vereador aproveitou para elogiar o trabalho do atual diretor da UPA, afirmando que ele sempre esteve presente e prestativo nas demandas da população. “Toda vez que precisei ir até a UPA, o diretor estava lá para atender e resolver. Ele não se omitiu”, reforçou.

Entretanto, a vereadora Janete Lins, em sua fala, questionou a liderança da unidade. Para ela, falta “pulso firme” ao diretor da UPA, e seria necessária a substituição da direção para melhorar a gestão do local. “A UPA precisa de um novo diretor”, afirmou.

Apesar de defender a atuação da equipe no dia da morte de Anthony Gabriel, Ivan Vasconcelos enfatizou que apoia a investigação em andamento. “Quem tiver culpa, que pague. Não estou contra a investigação. Só digo que eu acompanhei de perto e vi que no dia da morte da criança todos fizeram o máximo que podiam para salvar a vida dele”, concluiu.

As investigações sobre o caso continuam sob responsabilidade da Polícia Civil, e também há apurações administrativas e éticas em curso para esclarecer eventuais falhas no atendimento inicial.

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