Recursos
Rolim de Moura, a partir do próximo ano vai ter bastante aporte financeiro, oriundo das emendas de vários deputados federais e senadores, que compõe a bancada federal de Rondônia. Nesse contexto, sem dúvidas, o prefeito Aldo Júlio, demonstra muita participação e habilidade política, fazendo as costuras necessárias para alavancar os recursos que tanto Rolim de Moura, carece para sair desse estado de marasmo.
Mudar calendário
Não tenha dúvida, que esses recursos provavelmente só chegarão nos últimos meses lá para final do ano, coisas já consideradas habituais de quem exerce funções pública nessas bandas da região norte. A liberação dessas emendas parlamentares para a região norte, deveriam ter um olhar diferenciado, visto, que o dinheiro liberado final do ano, acarreta muitos empecilhos para os gestores públicos, que, tem pela frente um rigoroso inverno amazônico, ficando impossibilitado de realizar as obras de grande necessidade, tanto na zona rural, quanto urbana.
Jejum
A capital da Zona da Mata, que no passado sempre teve representantes no âmbito legislativo estadual, chegando a ter por várias vezes de forma contínua dois deputados estaduais, há duas eleições não consegue eleger um único representante para Assembleia Legislativa do Estado. Nas primeiras eleições 82 e 86, Manoel Messias, 94 e 98 César Cassol e Mileni Mota, em dose dupla, em 2006 e 2010, Luiz Cláudio. Podemos observar, que em 90 e 2002, Rolim de Moura, não conseguiu eleger nenhum estadual, mas, o jejum maior é de 2014 e 2018, onde o município não consegue buscar um assento no parlamento estadual.
Sem voz
Essa ausência de um deputado estadual, eleito pelo município com domicílio eleitoral e residência fixa, em Rolim de Moura, tem se tornado muito prejudicial aos prefeitos e em especial para os moradores, que não conseguem atenção básica por parte do Governo do Estado. Como já frisamos em outras oportunidades, os deputados vizinhos, de Cacoal e Alta Floresta, apesar de abocanharem centenas de votos por aqui, suas emendas são pífias demais, além do mais, dificilmente passam pela prefeitura de Rolim de Moura, para visitar o prefeito. Enquanto os eleitores descarregam os votos em alienígenas, A Usina de Asfalto, DER e outras Secretarias e Autarquias, disponibilizam suas atenções para outras localidades, simplesmente por falta de um deputado estadual.
Alzheimer
Mesmo a Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, mais uma vez renovando cem por cento do seu quadro de legisladores mirins, ao que tudo indica os velhos hábitos continuam vigorando. Eleitos com uma proposta de boas intenções, onde o respeito e a seriedade com a coisa pública, seriam requisitos preponderante para atender os anseios da comunidade, parece que a Casa de Leis, foi afetada pela doença conhecida como Alzheimer. Segundo os especialistas da área médica, essa doença é genética e hereditária e, que tem início antes dos 65 anos estando relacionada a memória, o que realmente está acontecendo com os novos edis, pois, ano passado a memória estava em perfeita sintonia e, três meses depois foram afetadas pelo esquecimento do que disseram no decorrer da campanha.
Encurtar as rédeas
Pelo o andar da carruagem, se o presidente da Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, Claudinho da Cascalheira, não tiver pulso firme, até o final do ano, as diárias poderão atingir patamares mais de 250 Mil Reais, e na legislatura chegar a valores de 1 Milhão de Reais, o que não colabora em nada para o município, que passa momentos difíceis com essa terrível pandemia. Na verdade, a Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, já começou deslizando no início do ano legislativo, quando a Casa de Leis, só começam os trabalhos a partir do dia primeiro de fevereiro, isso é regra em todo o Brasil, porém, no mês de janeiro, todos os componentes do legislativo mirim, nomearam todas às suas assessorias, quando na realidade deveriam nomear a partir de fevereiro quando começam os trabalhos do Poder Legislativo, o que sem dúvida sobrariam mais de 40 Mil Reais. Os vereadores de Rolim de Moura, caminham na contramão daquilo que propuseram no período de campanha eleitoral, mas, tudo não passou de falácias e somente no primeiro mês de expediente, fevereiro, os vereadores já ultrapassaram mais de 21 Mil Reais, gastos somente em diárias, aliás, ainda em janeiro quando ainda não estava valendo os trabalhos do legislativo, fizeram diárias para Porto Velho, que estava em lockdown.
Limpeza já
A maioria dos colégios da rede estadual de Rolim de Moura, continua abandonados no que concerne serviços de limpezas ao redor dos estabelecimentos de ensino. Ainda no governo de Bianco, alguns colégios receberam serviços de melhorias, onde os calçamentos em suas laterais, melhoraram sensivelmente a circulação da clientela estudantil. Além dos matagais ao lado dos muros dos colégios, que servem de esconderijo para fumadores de maconha e uso de outros psicotrópicos, a Secretaria de Estado da Educação, se omite por completo e, não toma atitudes para melhorar com calçadas, o que amenizaria bastante para os estudantes em épocas chuvosas como agora.
Acontece
É inegável que à administração do prefeito Hildon Chaves, avançou bastante considerando as anteriores, quando Porto Velho, ficou estagnada, apesar, de ter recebido uma avalanche de recursos federal na época, do então prefeito Roberto Sobrinho. Em síntese, podemos afirmar também, que a reeleição de Hildon Chaves, sem dúvidas, foram frutos significantes de seu desempenho em obras fundamentais e, sobretudo no combate a corrupção que fora instalada no palácio Tancredo Neves, há décadas. Mas, também demonstra fragilidade em outros setores, como o dinheiro que recebeu do Governo Federal, e não chamou a responsabilidade para criação de um hospital municipal, com exclusividade para o combate ao Covid 19. Também pisou no tomate, quando fez questão de anunciar valores para compra de caixões, um anúncio que ninguém quer ouvir, pretendem sim, ouvir falar em investimentos para buscar alternativas que venha melhorar o sofrimento. Realmente foi um grande escorregão, não era necessário a divulgação, apenas, repassaria esses valores sem maiores alardes, para a Secretaria de Assistência Social, e tudo resolvido sem causar estardalhaço .
Lenga lenga
Desde o ano passado teve quebra de braço entre o deputado federal Léo Moraes e o senador Marcos Rogério, quem é o pai da redução nas contas de energia, cobrados de forma acintosa pela a Energisa. Recentemente o senador Marcos Rogério, divulgou que os consumidores de Rondônia, irão ter redução em suas contas de energia, só esqueceu de avisar, quando e de quanto será os valores, pois, até agora a insatisfação contra a empresa de energia é muito grande. Essa redução nos preços da energia, está idêntica aos anunciados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que constantemente diz, sobre os preços dos combustíveis, mais a solução ainda não se tornou realidade. O que a população quer saber é de coisas concretas, que venha solucionar o problema e não de conversas infindáveis sem resultados palpáveis para os consumidores.
Cumprir a Lei
Saneamento básico sempre foi o problema crucial dos municípios, de grandes a pequenos, principalmente os da região Norte, onde não existem critérios para construção de asfalto. Na maior cidade do Estado, é uma vergonha quando o assunto é saneamento básico, onde, até deram o luxo de ter o dinheiro e ser devolvido por falta de vontade política. Em Rolim de Moura, não foi diferente ainda na administração do ex-prefeito Tião Serraia, onde por desentendimento com então senador Valdir Raupp, responsável pela emenda, o município teve embaraços na prestação de contas e o restante da grana ficou lá mesmo no palácio Central, com isso, quem continua sofrendo na pele são os moradores, expostos as doenças causadas por falta do saneamento básico. Quando existia o Ministério das Cidades, era proibido construir asfalto sem apresentar todas essas nuances sobre o saneamento básico, mas, mesmo assim os gestores encontravam a fórmula para burlar as recomendações. Não adianta prefeitos querer construir dois quilômetros a mais e, retirar o essencial atraindo causando doenças generalizadas.
Ação dinâmica
O presidente da Aruana-Ação Ambiental da Amazônia, jornalista, Fabiano Coelho Gomes, vem desenvolvendo um trabalho profícuo de grande relevância para o município de Rolim de Moura, juntamente com sua equipe e alguns voluntários, que também encamparam a mesma ideia. A iniciativa de Fabiano Gomes, de arborizar a cidade ao longo de ruas e avenidas da cidade, tem ganhado sinais positivos por parte da comunidade, visto, que até hoje a cidade não foi contemplada a contento, com arborizações apropriadas como recomendam os técnicos da área ambiental. Acerca de trinta anos atrás, foram plantadas muitas árvores sem maiores análises, embaraçando entre as fiações elétricas no meio canteiro e, sobretudo, sem critérios e inapropriadas, hoje, todas apodrecidas e levando perigo para os transeuntes.
Arborizando a cidade
Coelho Gomes, está levando esse projeto a sério no município de Rolim de Moura, onde o nome do projeto, é, adote uma árvore. O trabalho está sendo desenvolvido em alguns locais de rios e córregos que cortam a cidade, como no caso da cabeceira do Rio anta Atirada, nas proximidades onde era a antiga Caerd, que abastecia a capital da Zona da Mata. O ambientalista Coelho Gomes, enfatiza, que à Aruana, precisa de apoio da sociedade e, no momento alerta que está precisando de doações como ferramentas manuais, e também árvores para agilizar o plantio no âmbito municipal. Quem quiser ser voluntário e fomentar essa ideia envolvendo a parte ambiental, maiores informações pelo fone (69) 98418-7431.
Por Fernando Garcia (Foto acima)