Os pais de alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Rosales dos Santos estão solicitando às autoridades competentes que seus filhos voltem a estudar na escola José Rosales, juntamente com os alunos da Escola Infantil Pequeno Príncipe. A solicitação surge em meio à incerteza sobre a data de início das obras de reforma e as dificuldades e riscos associados ao transporte escolar. Os pais e responsáveis decidiram em reunião que os alunos não serão enviados ao colégio até que o retorno ao colégio original seja efetivado.
A comissão responsável pelas negociações procurou o gabinete do vereador Claudinho da Cascalheira que se dispôs a interceder junto as autoridades competentes para que alguma ação seja efetivada e o retorno das aulas ao colégio original seja reintegrada.
Uma comissão de pais, composta por cinco membros, enviou um documento formal às autoridades da Secretaria de Educação, pedindo esclarecimento as questões que envolveram a remoção dos alunos da Escola Estadual José Rosales no ano letivo corrente e esclarecendo o posicionamento atual dos pais em relação ao mesmo fato.
Cronologia dos Eventos
- No final do ano letivo de 2023, houve um encerramento das atividades sob a necessidade de iniciar a reforma nos prédios escolares.
- No início do ano letivo de 2024, os alunos da Escola José Rosales foram removidos para a Escola Pólo Francisca Duran, com o único objetivo de reformar a José Rosales.
- Em finais de março de 2024, não havia nenhum vestígio de obra ou qualquer satisfação em relação ao mesmo, e o prédio da Escola José Rosales foi cedido para a Escola Municipal Pequeno Príncipe.
Os pais e responsáveis não são contrários às melhorias propostas, mas as atuais movimentações trouxeram luz à questão, demonstrando de forma clara, que a reforma ainda não aconteceu, mas o colégio está em atividade com alunos do colégio Pequeno Principe.
Reivindicações
Os pais estão reivindicando o imediato retorno dos seus filhos à Escola José Rosales para suas dependências físicas no Distrito de Nova Estrela. Eles também solicitam informações oficiais e documentadas de todo o processo até agora ocorrido e em relação ao caso, incluindo seu cronograma de aprovação e execução.
Além disso, solicitam que, quando da aprovação efetiva do processo de licitação e início das obras, tudo seja amplamente divulgado, de forma oficial, com cronograma claro de início e final das obras, além de todo Projeto que será executado.
Os pais informam que aguardam posicionamento com a máxima urgência e que em reunião realizada pelos pais e representantes, ficou definido que seus filhos não serão enviados para a escola Pólo Francisca Duran, enquanto aguardam providências.
O vereador Claudinho da Cascalheira já havia solicitado no início do ano ao Adeilson Silva, secretário regional da Casa Civil do governo do estado de Rondônia, sobre os trâmites das obras, bem como a programação.
O colégio possui 240 alunos e um abaixo-assinado foi composto por 160 assinaturas, lembrando que tem pai que tem dois ou até três filhos. Os membros da comissão dos pais e responsáveis são eles, Janaina Vial, Ozéias Miranda, Elias Neves, Sebastiana Aparecida e Aparecido Silveira. Toda a documentação, bem como o abaixo-assinado já foi protocolado no Ministério Publico local pela comissão formada.
Os membros foram escolhidos após uma reunião entre todos e escolhido os 5 nomes para compor a comissão.