O Folha do Sul Online entrevistou, por telefone, a empregada doméstica do casal de dentistas sequestrado e assassinado em Colorado do Oeste. Os dois idosos estavam desaparecidos desde domingo, 05, e um dos corpos foram encontrados na manhã desta terça-feira, 07 (CONFIRA AQUI).
De acordo com a empregada (foi ela quem acionou a polícia após o desaparecimento dos patrões), os autores do crime, que já teriam confessado o duplo homicídio, eram inquilinos de Eldon e Dionelia Mai, pioneiros que moravam em Colorado havia quase 40 anos. “Eles eram como pais para mim”, disse, lamentando o episódio.
A entrevistada, que trabalhava para o casal assassinado há quase 14 anos, disse que a família que cometeu o crime, dizendo ter vindo da cidade de Rolim de Moura para trabalhar numa empresa de engenharia em Colorado, chegou a pagar dois meses de aluguel adiantado. O imóvel locado para o homem e a mulher, ficava nos fundos da casa das vítimas. “Eles chegaram há quatro meses, e o seu Eldon nem fez contrato. Dizia que eles pagavam direitinho”.
A empregada não soube dizer o que teria motivado o crime tão violento, já que não havia desentendimento entre o locador e os locatários, que se falavam pouco, apesar da proximidade das residências.
Segundo a entrevistada, cerca de um mês atrás, o filho e uma nora do casal que teria confessado as mortes chegou para morar com eles. Na mesma casa residia uma menina de cerca de 07 anos e um rapaz de 16, que trabalha com equipamentos eletrônicos.
Ainda não se sabe qual teria sido a participação de cada membro da família no crime, muito menos a motivação da ação violenta. Mas, segundo contou a empregada, o carro dos idosos estava sendo dirigido pelo filho do suspeito, quando foi apreendido pela PRF. O veículo levava a bordo a esposa do condutor e a menina que vivia na casa. Este jovem casal havia vindo de Porto Velho para ficar com os pais, que foram presos numa fazenda na região de Corumbiara.
O site acompanha o caso e traz, ainda hoje, novas informações sobre a localização dos corpos das vítimas
Pais de quatro filhos, todos morando em outras regiões (um nos Estados Unidos e outro na Austrália), os dentistas provavelmente foram vítimas de latrocínio.
Fonte: Folha do Sul