A grave denúncia que acabou expondo um “suposto” esquema da prefeitura no favorecimento da compra de um terreno para construção do novo cemitério foi “sobreposta” (suspensa), pela câmara municipal de vereadores de Rolim de Moura, RO. O terreno em questão fica localizada na linha 184, lado norte.
A denúncia (Confira a denúncia na integra aqui) traz consigo um abaixo assinado com mais de 200 assinaturas das famílias próximas ao local, que provam, segundo a denúncia, que o local é inapropriado para a construção do novo cemitério municipal, a mesma denúncia ainda expõe um esquema de um suposto favorecimento na compra do terreno, pois a “negociata” já estaria sendo realizada desde o ano de 2021, e após perceberem que seriam notificados sobre a irregularidade no processo de compra, que não estaria sendo por processo de chamamento público, a administração encerrou aquele processo e reiniciou um novo, desta com o processo aparentemente legal, com chamamento público, mas Paulo Moacir Santos Brito e Alexandre dos Santos Brito que também participaram do ato juntamente com Niuzo, o primeiro beneficiário, não tiveram o mesmo direito que Niuzo, pois ambos faltava documentação e não foram beneficiados com os prazos para apresentação da documentação faltada., relata a denúncia.
A denuncia foi lida na sessão do dia 15 deste mês, e, “segundo informações”, o prefeito “perdeu o sono” e iniciou as tratativas de defesa apresentando o rito, em documento, sobre o processo de compra do terreno, no gabinete da câmara de vereadores.
O Planeta Folha teve acesso também há um vídeo que mostra como ocorreu a sessão do chamamento público, junto ao pendrive, há outros dois vídeos que mostra uma pessoa, que seria a procuradora do município gravando em vídeo do lado de fora do prédio, momento que antecederia o início do chamamento, pois saberia que haveria a denúncia e já se respaldava para futuras defesas.
O presidente da Câmara, Claudinho da Cascalheira explicou ao Planeta Folha, que já pediu um parecer ao Ministério Público e que o aguarda, fato que levou o mesmo a pedir para “suspender” o processo sem colocar em votação a aceitação da denuncia no que culminaria a abertura de uma CPI ou Comissão Processante, o que poderia levar ao afastamento do prefeito Aldo Julio, e em último caso, a cassação de seu mandato. Claudinho não disse até quando pretende manter a denúncia “engavetada”.
Por hora, não há esperanças que a denúncia será dada prosseguimento no plenário da câmara, há informações apenas que o prefeito Aldo Julio tenta ajustar um novo chamamento público para tentar corrigir o “suposto erro”, mas a lei não o permite, pois já houve o chamamento público, agora o mesmo deverá responder junto ao Ministério Publico sobre o fato, se comprovada as irregularidades o caso deverá ser encaminhado para a câmara para análise, além de processos nas esferas judiciárias.
A prefeitura emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso no dia 16 deste mês e que pode ser lida aqui.