Logo após os vereadores de Rolim de Moura, com exceção do vereador Rony Ton, aprovarem o projeto em primeiro turno dando poder aos parlamentares em ter a disposição dos mesmos as chamadas emendas impositivas, o prefeito Aldo Julio ameaçou, através das redes sociais, que vai vetar o projeto quando chegar na sua mesa (VEJA NA IMAGEM ABAIXO)
O projeto ainda precisa passar pelo segundo turno de votação apar ser aprovado definitivamente e encaminhado ao prefeito Aldo Julio para que o mesmo possa sancionar ou vetar o projeto.
O projeto visa obter 2% do orçamento arrecadado para serem distribuídos aos 9 vereadores, fontes ligadas ao site afirmaram que este valor pode até ultrapassar a casa dos R$300.000,00 anuais a disposição de cada vereador.
Vale ressaltar que este valor não vai para a conta do vereador e nem para a câmara, fica na conta da prefeitura, cada vereador escolhe onde investir, se em uma associação, ou investimentos em ruas e etc., elabora o projeto e encaminha para o prefeito pagar a emenda, funciona da mesma forma que as emendas dos deputados estaduais, federais e senadores, só o valor que é menor.
Outro ponto que vale ressaltar ainda, é a fixação de 50% dos valores das emendas para serem investidos na saúde do munícipio, assim obriga o prefeito a investir mais na saúde e não só em outros setores.
Treta entre Claudinho e Aldo Julio
Logo após o prefeito dizer que vai vetar o projeto quando chegar na sua mesa, o vereador Claudinho da Cascalheira abriu o verbo nas redes sociais, dois dos áudios ele escancarou o modo de agir do prefeito.
Leia a seguir a integra do áudio e logo a seguir o áudio disponível para ouvir e entender melhor:
É o direito do prefeito, sancionar ou vetar, e depois direito dos vereadores analisar o veto do prefeito, se mantém ou se derruba o veto dele, mas eu vejo assim, um prefeito que age desta forma vetando um projeto do legislativo que é em prol da população é um prefeito que não tem diálogo, é um prefeito autoritário é um prefeito que quer ser um mandatário, porque quando a população decidiu votar, votou em um prefeito, um vice-prefeito e nove vereadores para que juntos possam sentar numa mesa, chamar a sociedade, chamar presidente de bairro, líderes evangélicos, líderes esportivos, presidente de times e discutir o orçamento, discutir onde vai ser aplicado e estamos aí para o fim do mandato apenas um ano e por enquanto aguardando isso ainda, por isso eu vi a necessidade destas emendas impositivas, não contra o Prefeito mas sim contra mandatários que chegam lá acham que estão cuidando da sua própria casa, de seu próprio órgão, por que aquilo lá é do povo, aquilo lá público, é para discutir, é para dialogar e para decidir onde colocar o recurso por isso de maneira tranquila eu defendi e votei favorável.
Acompanhe o segundo áudio na integra:
Na verdade esse recurso continuará sobre poder deles (prefeitura), os vereadores só vai destinar para as secretarias que eles acharem necessário, exemplo se o vereador entender que ela é na agricultura o vereador vai indicar lá na agricultura se o outro entender que vai ser lá na educação vai ser na educação se o outro entender que vai ser lá no esporte na cultura vai ser lá no esporte na cultura se o outro entender que vai ser lá no meio ambiente ele vai indicar dele lá no meio ambiente você entendeu é uma forma onde o vereador irá participar da execução dos projetos do nosso município, não vejo nada demais, o prefeito fica muito feliz quando o deputado estadual quando o deputado federal quando o senador coloca aqui as emendas em impositivas dele que são as ações que são feitas imaginem os prefeitos sem essas emendas impositivas dos nossos parlamentares estaduais e federais estaríamos todos os municípios de mão amarrada engessado sem ter o que fazer então vejo assim uma forma de melhor distribuir os recursos do município.