O Coritiba demitiu, nesta terça-feira (27), o técnico Antônio Carlos Zago após a goleada sofrida diante do Grêmio, em Porto Alegre. Ele comandou o time em 11 partidas (e ser uma “eminência parda” em um), com sete derrotas e quatro empates. A Treecorp, que assumiu a SAF do clube, decidiu pela troca de treinador. Zago deixa o Coxa na lanterna do Campeonato Brasileiro.
A contratação de Antônio Carlos foi envolvida em polêmica. O nome dele foi o primeiro citado para o lugar de António Oliveira, mas o Coritiba demorou quatro dias para confirmar o acerto. Neste período, parte da torcida cobrava o clube por conta dos atos de racismo cometidos por Zago quando jogador. Mas ele chegou, e na partida contra o Fortaleza (vitória do Leão por 3×0 no Couto Pereira) ele escalou a equipe, mas não ficou no banco de reservas.
A decisão mais contestada do ex-treinador foi a escalação de três zagueiros. A formação, segundo Antônio Carlos, tentava dar mais solidez ao sistema defensivo, mas nos 11 jogos em que esteve no banco de reservas, o Coritiba sofreu 22 gols. Ao mesmo tempo, a produção ofensiva não melhorou. O Coxa marcou oito vezes no período de Zago no comando da equipe do Alto da Glória.
Coritiba busca treinador
Com a saída de Antônio Carlos Zago, o Coritiba inicia a busca pelo terceiro técnico nesta temporada. A decisão já não vai passar pela editoria eleita – se com António Oliveira houve uma consulta à Treecorp, e com Zago houve um aval, agora é a SAF que vai cuidar diretamente do assunto. Portanto, é o executivo Artur Moraes quem lidera a procura pelo novo treinador. O nome mais citado, inclusive pelos torcedores, é o de Rogério Ceni, que está livre no mercado.