Ao contrário do futebol de seleções europeias, não há estranhos no futebol sul-americano, mas mesmo num contexto de relativa igualdade de adversários, o Brasil está sempre presente na lista dos principais favoritos para vencer o torneio continental. A Seleção está em quinto lugar no último ranking das seleções mais fortes da FIFA, é pentacampeã mundial e nove vezes campeã das Américas.
O favoritismo da equipe comandada por Dorival Júnior é evidente até na Copa do Mundo, e ainda mais perceptível nas competições continentais, onde estão ausentes os rivais mais perigosos, os gigantes europeus. A ampliação da Copa América em detrimento das seleções norte-americanas pouco aumentou a disputa pelo título, mas não se deve pensar que o troféu está garantido para a Seleção: no sorteio anterior, por exemplo, teve que se limitar a prata.
Se você torce pela seleção brasileira e adora apostas esportivas, acesse o jogo Mostbet. Enquanto isso, tentaremos saber quais são as chances dos pentacampeões pelo troféu.
O Grupo D é uma caminhada fácil
Os organizadores da Copa América nos sorteios recentes estão gradualmente se aproximando da realização de um torneio totalmente americano em oposição ao clássico sul-americano. Ao mesmo tempo, recusaram-se a convidar seleções nacionais de outras confederações continentais. Em tese, isso deveria aumentar a competição nos grupos, mas o quarteto D, onde a Seleção caiu, não parece nada impenetrável.
A composição do grupo ainda é desconhecida, pois o quarto integrante será determinado apenas no final de março de 2024. Mesmo assim, as casas de apostas consideram a seleção brasileira a vencedora inequívoca do quarteto com odds de 1,35, apesar de ser possível entrar nos playoffs vindo do segundo lugar. Vamos analisar brevemente os oponentes.
- A Colômbia é o único adversário digno, o 14º time na classificação da FIFA. Nas últimas dez partidas não perdeu, vencendo os alemães, fortes venezuelanos (duas vezes!), os mesmos brasileiros e mexicanos. Para ser sincero, as casas de apostas os subestimam – James Rodríguez e companhia podem muito bem vencer o quarteto enquanto os pentacampeões arrasam, mas o segundo lugar será suficiente para estes últimos.
- O Paraguai definitivamente não está em sua melhor forma – o time está apenas em 56º lugar no ranking da FIFA, e pode não chegar à Copa do Mundo, apesar da expansão para 48 participantes, definhando na sétima colocação na seleção continental. Os resultados nas últimas dez partidas são duas vitórias cada (Nicarágua e Bolívia) e empates (Peru e Chile). Tal equipe não sairá do grupo e ninguém, exceto os próprios paraguaios, ficará chateado com isso.
- O quarto integrante do Quarteto D será o vencedor da partida entre Costa Rica e Honduras. Se os hondurenhos chegaram a essas partidas graças a um empate sem sucesso (foram eliminados do México), então os costarriquenhos deram passagem direta nos playoffs para o Panamá – muito derrotados, mas nada ótimos. Ambas as equipes no ranking da FIFA estão fora do top 50 e têm estatísticas de jogos recentes extremamente pouco convincentes, mesmo contra adversários fracos da CONCACAF, sua terra natal, por isso não são uma ameaça para os brasileiros.
Um favorito, mas não o principal
A grade do torneio é feita de forma que já nas quartas de final os brasileiros possam jogar com a seleção uruguaia – décima primeira seleção no ranking da FIFA e terceira mais provável vencedora da Copa América (coeficiente 6,0) . Porém, o encontro com o principal antagonista – os argentinos – definitivamente não acontecerá antes da final (ou da disputa pelo bronze).
Porém, num hipotético confronto com a Albiceleste Seleção, não parecem favoritos óbvios. Os argentinos lideram a seleção sul-americana para a Copa do Mundo e têm coeficiente de troféu da Copa América de 2,75 – o maior entre todos os participantes. Os brasileiros não ficam atrás, mas recebem 3,25. A opinião das casas de apostas ainda pode ser alterada antes do início do torneio, além disso, nem sempre é o principal candidato quem ganha o título, mas o caminho para os playoffs dos pentacampeões definitivamente não será fácil.
O principal é se encontrar
As chances do Brasil conquistar o troféu seriam maiores se a federação local não estivesse fazendo papel de boba ultimamente. Sejamos objetivos: no estado de inconsciência dos dois gigantes sul-americanos, ou os brasileiros ou os argentinos sempre ganharão o título, todo o resto é sensação, mesmo que seja o Uruguai. Mas em 2024, a Seleção está presente no top 2 do ranking de candidatos, principalmente graças ao grande nome e espera que a equipe recupere o bom senso.
E de que outra forma perceber as chances da seleção, que na atual seleção para a Copa do Mundo está presa na sexta (última passagem) colocação, tendo somado “até” 7 pontos em seis encontros oficiais? A vitória mais recente – 1 a 0 sobre os quase mortos peruanos – aconteceu em setembro de 2023. Depois disso, houve apenas um empate contra a Venezuela, que agora é muito forte, e três derrotas contra adversários realmente dignos (Uruguai, Colômbia, Argentina), mas todos também são competidores da Copa América!
Uma desculpa para a escalação repleta de estrelas da Seleção é que eles passaram todo o ano de 2023 sem um técnico de pleno direito – Tite falhou e saiu, e então os árbitros lutaram com uma nova nomeação, tentando atrair Carlo Ancelotti para a América do Sul . No final, o italiano permanece no Real Madrid, e o seu lugar foi ocupado por Dorival Júnior – não uma estrela, pouco conhecida fora da Pátria, mas, finalmente, permanente e sem qualquer “atuação”.
Os torcedores têm todos os motivos para se preocupar – um conjunto decente de jogadores de futebol sem um treinador famoso não consegue mostrar suas melhores qualidades e, afinal, não convidou aquele que todos esperavam. Porém, as casas de apostas ainda não descartaram os pentacampeões, e isso dá esperança de sucesso aos brasileiros.