A Volkswagen anunciou, nesta terça-feira (27), a paralisação na produção de seus veículos nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), São Bernardo do Campo (SP) e Taubaté (SP), por “estagnação do mercado” automotivo.
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A medida tomada pela montadora alemã se dá em contraste com os incentivos dados pelo governo federal para baratear vários veículos. Contraste, pois, apesar de quase 100% dos créditos fornecidos às fabricantes terem sido usados, ainda não há reflexo no número de carros licenciados.
Queda nas vendas
- Segundo dados do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), a média de automóveis vendidos até segunda-feira (19) é de 6.285 unidades;
- O número inclui tanto veículos leves, como pesados;
- Contudo, o valor indica retração de 20,4% quando comparado com o mesmo período de maio de 2023.
O que diz a Volkswagen sobre a paralisação
- A fábrica de São José dos Pinhais (SP) produz o T-Cross;
- A planta está com um turno em layoff desde 5 de junho;
- A previsão de parada desse turno é de dois a cinco meses;
- O outro turno iniciou paralisação nesta segunda-feira (26) e vaia té sexta-feira (30), em regime de banco de horas.
- A unidade de Taubaté (SP) produz o Polo Track e o novo Polo;
- Os dois turnos também estão paralisados nesta semana e também em regime de banco de horas.
- Na fábrica em São Bernardo do Campo (SP) são fabricados o novo Virtus, novo Polo, Nivus e Saveiro;
- Os funcionários de ambos os turnos da unidade estarão em férias coletivas de dez dias a partir de 10 de julho.
Segundo a Volkswagen, as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo realizado entre Sindicato e funcionários da montadora alemã.
Autor do conteúdo: Rodrigo Mozelli*