Você sabia! Câmara de Rolim de Moura aprova criação de 10 cargos comissionados; apenas um vereador recusou nomeação

3 minutos de leitura

No dia 14 de abril deste ano, a Câmara de Vereadores de Rolim de Moura aprovou em votação um projeto que criou 10 novos cargos comissionados. Cada cargo terá um custo de R$ 4.381,18 mensais, incluindo os extras, o que representa um impacto total de gastos anuais de R$ R$ 525.741,60.

Durante a votação, apenas três vereadores se posicionaram contra a criação dos cargos: Marcelo Belgamazzi, Professor Edilson e Thiago Hulk. Os demais parlamentares votaram a favor do projeto, que acabou sendo aprovado.

Apesar de terem votado contra, os vereadores Marcelo Belgamazzi e Thiago Hulk realizaram posteriormente nomeações para os cargos comissionados em seus gabinetes. A única exceção foi o vereador Professor Edilson, que decidiu manter sua posição contrária mesmo após a aprovação da proposta.

Em entrevista ao site Planeta Folha, Professor Edilson afirmou: “Vou honrar meu voto. Se eu votei contra, eu não posso, por ética, usufruir de tal benefício”, disse o vereador ao confirmar que deixará o cargo de assessor sem nomeação em seu gabinete. Com a ausência da nomeação por parte do vereador Edilson, o gasto anual cai para R$ 473.167,44.

Com a criação dos novos cargos, cada vereador terá 03 assessores em seus gabinetes, com execessão do vereador Edilson que não usou a nomeação.

Outro ponto que chamou atenção nos bastidores da política local envolve a vereadora Janete Lins. Ela recebeu dois cargos comissionados: um para atuar em seu gabinete e outro na Procuradoria da Mulher, no qual ela é a responsável. Segundo informações de bastidores, a nomeação deste segundo cargo teria sido uma contrapartida pelo apoio da vereadora na eleição da nova Mesa Diretora da Câmara, que elegeu Ivan Vasconcelos como presidente para o primeiro biênio e Marcelo Belgamazzi como presidente do segundo biênio.

O projeto foi votado no mesmo dia em que o presidente da câmara, Ivan, acionou a Polícia Militar para fazer segurança no plenário, devido a votação do polêmico Organograma do executivo que criou também mais 44 cargos de comissão. O projeto se quer foi discutido entre os vereadores e a população presente e as que assistiam online não conseguiram dissernir qual seria o objetivo do projeto, no qual pode ser assitido no vídeo abaixo a partir do minuto 58.

Receba notícias do Planeta Folha no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo!
Basta acessar o nosso Grupo de Notícias ou o Canal de Notícias.

Compartilhe este artigo
Nenhum comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *