Uma economia forte se faz com energia elétrica de qualidade. Serviço essencial, a energia é a base do desenvolvimento econômico e tecnológico de qualquer sociedade. Sem esse insumo, não existe pesquisa, indústria e nem mesmo agricultura na medida das necessidades da sociedade moderna. O comércio sofre, a educação é precária para as demandas do mercado de trabalho, outras infraestruturas, como as de saúde e telecomunicações, sucumbem.
No mundo inteiro, as medidas de enfrentamento à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, dão clareza sobre esse aspecto essencial da energia. Em Rondônia, a Energisa tem demonstrado isso também de uma forma positiva. Sem descuidar das exigências de higiene e segurança que o vírus impôs, a distribuidora conseguiu entregar três importantes obras: a nova rede de distribuição de Espigão do Oeste, uma nova subestação em Jaru e, mais recentemente, o linhão e as novas subestações de Alvorada do Oeste e Presidente Médici.
Essas iniciativas podem ajudar o estado a sair da crise mais forte, contribuindo para sustentar a retomada econômica do Brasil. Mais que isso, caso o cenário se deteriore, podem ser determinantes para apoiar o abastecimento de alguns dos nossos estados mais industrializados, mas também mais afetados pela Covid-19.
Um exemplo claro disso é o que ocorre em Jaru. O município, que sofria com constantes quedas de eletricidade determinadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) para evitar a sobrecarga de uma subestação da Eletronorte, tem agora oferta de energia suficiente para abastecer o equivalente a sete fábricas da Italac, laticínio com uma unidade na região e cuja marca é conhecida no Brasil inteiro.
Cada indústria dessa gera novos postos de trabalho, abre espaço para pequenos negócios, motiva as novas gerações com a possibilidade de se fixar na própria região, sem precisar buscar empregos em outros lugares. Desde que assumiu a distribuição de energia em Rondônia, a Energisa já investiu mais de R$ 1 bilhão para melhorar a qualidade da energia elétrica em todo o estado. Logo os municípios rondonienses despontarão como potenciais polos industriais, o que certamente resultará em mudanças positivas em vários aspectos da sociedade.
Muitos desses municípios, hoje, têm um fator econômico tímido resultante apenas da exploração da agropecuária ou do serviço público. Alguns, como Alvorada do Oeste e Presidente Médici, estão relativamente próximos dos principais eixos rodoviários do estado, mas não tinham energia de qualidade nem para a população. Agora, com o investimento em linhas elétricas e subestações, acidade tem energia para atender 6,9 mil pessoas e logo poderá trabalhar para atrair agroindústrias, que ajudam a fortalecer outros segmentos da própria indústria, novos prestadores de serviços, desenvolvimento econômico, enfim.
Para a Energisa, é gratificante ouvir do secretário de planejamento e gestão de Alvorada do Oeste, Cássio Pereira, que a entrega dos investimentos no município é um sonho de 35 anos alcançado. As duas subestações e o linhão integraram Alvorada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o mesmo que abastece de energia a maioria dos brasileiros. Também permitiram o desligamento de um termoelétrica na região, gerando uma economia de mais de R$ 30 milhões ao ano com óleo diesel.
Com mais de 100 anos de história em vários estados do Brasil, a Energisa continua trabalhando para fomentar novas histórias em Rondônia.
* Fabrício Sampaio é diretor técnico da Energisa e rondoniense
Via assessoria