No final de fevereiro deste ano a pandemia do novo coronavírus se instalou no Brasil. Desde então milhões de pessoas desprevenidas foram pegas de surpresa principalmente no setor financeiro. Por isso, os pedidos de empréstimo crescem em época de pandemia no Brasil.
Segundo pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), aproximadamente 55% dos empresários afirmaram que o empréstimo seria um recurso para manter sua empresa funcionando.
Os dados da pesquisa divulgado pelo Sebrae também mostrou que quase 90% das empresas tiveram queda em seu faturamento com uma perda média de 75%.
Isso porque comércios essenciais ficaram fechados no início do período de quarentena estabelecido pelo Governo Federal.
Quase nove meses após o início da pandemia a crise ainda não está controlado, porém, existe a esperança da produção de uma vacina para o começo do próximo ano.
Diante da nova pandemia o Brasil tem mais de 2 milhões de infectados e o número de mortes continua aumentando a cada dia. Continue lendo este post e saiba mais sobre essa opção de crédito na pandemia.
Dificuldade de aprovação de crédito
Um dado preocupante entre os mais de 6 mil entrevistados é que 60% dos pequenos empreendedores que buscaram essa opção de crédito durante a pandemia tiveram sua solicitação de crédito recusada.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, o empréstimo é fundamental para a sobrevivência das empresas, principalmente nesse momento de pandemia.
Assim, a situação de empréstimo ajuda a empresa a ter um fôlego e superar esse momento tão complicado. Muitas empresas que escolhem esse crédito precisam analisar a taxa de juros cobrada por bancos e financeiras que normalmente são altos.
Outra opção de empréstimo que também pode ser considerada nesse momento é o empréstimo com garantia de imóvel, que em sua maioria possui taxas de juros mais baixas.
Crescimento no pedido de empréstimo na pandemia
Em julho deste ano, o Banco Central previu um aumento no total de pedidos de empréstimo em 2020. A estimativa passou de 5% para 8%.
O aumento ocorreu devido às dificuldades de empreendedores autônomos e comerciantes conseguirem trabalhar por conta desse período e também porque milhares de pessoas perderam o emprego.
Aproximadamente 9 milhões de pessoas ficaram desempregadas no 2° trimestre deste ano, durante o pico da pandemia. Esse fato também justifica o aumento de pedidos de empréstimo em época de pandemia, já que nem todos contavam com o seguro desemprego.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que os principais bancos informam que a demanda das grandes empresas por pedidos de crédito aumentou, e a demanda por pedidos de crédito aumentou de 5 a 10 vezes este ano.
Diante dos impactos da pandemia e o temor de aumento de inadimplência, muitos bancos estão com análises de crédito mais rigorosas e seletivas.
De acordo com economistas para o crédito ser aprovado por quem precisa com taxas e condições mais atraentes é preciso uma atuação maior dos bancos públicos e opções de empréstimo garantidas por recursos do Tesouro Nacional com a finalidade de financiar salários de pequenas e médias empresas.
Alternativas ao empréstimo
Além dos pedidos de empréstimo que crescem em época de pandemia no Brasil, algumas outras soluções do governo foram criadas para ajudar a população nesse momento.
Uma dessas soluções foi a liberação do auxílio emergencial, no valor de R$600,00 por alguns meses e vem ajudando milhares de pessoas a não precisar solicitar um crédito.
Outra solução voltada às empresas, é a ajuda do governo para o pagamento de parte dos salários de seus funcionários. O BNDES também liberou algumas opções de crédito para empresários.
Também em busca de segurança nos empréstimos, financeiras e bancos passaram a oferecer uma linha de crédito usando o saque aniversário do FGTS (Fundo de garantia por tempo de serviço) como garantia.
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já utilizam essa opção, por outro lado, bancos privados ainda estudam o lançamento do produto. Essa garantia é uma opção muito usada em crédito consignado para aposentados e pensionistas por oferecer mais garantias de pagamento e uma facilidade maior de concessão.
Entretanto, essas medidas não atendem a necessidade de todos e assim boa parte da população continua em busca de empréstimos.
Conclusão
Os pedidos de empréstimos crescem na época da pandemia e vem em conjunto com diversas dificuldades financeiras encontradas em todo o mundo desde o começo da pandemia.
Apesar disso é necessário tomar alguns cuidados antes de pedir um empréstimo a uma instituição financeira.
Sendo assim, antes de pedir um empréstimo é preciso ponderar vários itens como, por exemplo, taxas de juros, que são os custos efetivos do total do empréstimo e as condições para pagamento.
Além disso, o empréstimo não deve comprometer mais que 30% do seu orçamento familiar.
Como você viu neste post os pedidos de empréstimo crescem em época de pandemia no Brasil, porém, com os cuidados certos a alternativa de crédito pode ser sim uma ótima opção para colocar suas contas em dia e terminar o ano com o orçamento positivo.