O IBGE divulgou números impressionantes em questão dos crescentes números de animais de estimação no Brasil, sendo mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos. E esse é o principal indicativo do constante crescimento do segmento pet em nosso país.
Mas quais são as tendências e previsões deste
segmento?
Com a constante evolução da população nas regiões urbanas, o número de pessoas que vivem sozinhas e não podem ter filhos aumentou. E esses são exemplos que auxiliam na nossa relação com os animais de estimação, esses que são cada vez mais procurados, principalmente em feiras de adoção.
E é justamente por este motivo, mesmo diante da crise, que o mercado de pets e clínicas veterinárias continua a crescer em nosso país.
Empresas como a Pet Pillow encontraram uma forma de prestar vários serviços em um único local, sendo referência como clínica veterinária na zona oeste em São Paulo.
Este setor alcança cada vez mais expansões, e isso se dá pelo fato da diversidade que o mercado traz. Você pode encontrar desde hotéis, creches, mercado de estética até o consultório veterinário.
É importante que as famílias consigam criar um planejamento financeiro para que os animais não fiquem em estado de vulnerabilidade e não sejam abandonados pelas crises financeiras da família ou qualquer oscilação do mercado.
Mercado de rações
Quase 3,9 milhões de pets vivem em situação de vulnerabilidade em nosso país, pois vivem com famílias que estão abaixo da linha da pobreza. E há cerca de 170 mil animais que são abandonados e vivem em ONGs.
E é por isso que o levantamento dos gastos médios das famílias fazem parte da avaliação, pois isso pode variar diante da situação financeiras familiares e sua renda. Por exemplo: uma família que recebe até vinte salários mínimos, chegam a gastar cerca de 2% de sua renda. Já as famílias que recebem até dois salários mínimos, chegam a gastar até 20% de sua renda.
Isso faz com que as famílias deem restos de comida ao invés de comprar ração.
Ainda assim, o mercado de rações é o maior do segmento, dominando cerca de 67% do faturamento, seguido pelos serviços de banho e tosa, com 16%. Por fim estão o segmento de venda de acessórios, seja os medicamentos veterinários ou equipamentos no geral, movimentando cerca de 8%.
Por isso o constante crescimento do mercado pet. De melhores amigos, os animais são parte de nossas famílias agora, tendo direito a refeições, roupas, acomodações, entre outros produtos para que ele se sinta cada vez mais amado.
Estão cada vez mais presentes em nossa vida, seja em nossa casa, momentos de lazer, viagens e até locais de trabalho. E esta é uma tendência que, no momento, só tem a crescer.
Um ponto bastante defendido é a redução tributária dos alimentos e acessórios no mercado pet. Isso porque, quanto maior for a acessibilidade para comprar refeições e outros equipamentos para o pet, melhor será a qualidade de vida dele.
Pois o impacto nas economias das famílias será reduzido, fazendo com que menos animais vivam na vulnerabilidade ou que sejam abandonados.
Gastos Médios X Gastos Reais
Para as pessoas que possuem um animal de estimação, os gastos médios podem parecer acima da realidade. Isso porque as famílias fazem médias para que tenham o menor gasto com seus pets, incluindo, por exemplo, consultas regulares aos bichinhos.
A quantidade de animais pode reduzir os custos mensais.
Você deve compreender o motivo de querer o animalzinho antes de adotá-lo, e compreender como é a rotina dele acima de tudo.
Isso porque, caso você não pare em casa ou não tenha paciência para levar ele para passear, não escolha um pet que tenha essa dinâmica de gastar energia. Ou se você viaja demais, não é recomendado criar um peixe, isso porque não poderá limpar o aquário.