O vídeo mostra o logotipo do CHI Hospital, em Chattanooga, Tennessee, nos Estados Unidos, onde a enfermeira trabalha. Em seu perfil no Twitter, a instituição informou neste sábado (19) que ela está em casa e bem. “A enfermeira Tiffany Dover agradece a preocupação demonstrada por ela. Ela está em casa e bem. Ela pede privacidade para ela e para sua família.”
Em um outro comunicado anterior, o hospital disse que em 17 de dezembro administrou suas primeiras doses da vacina da Pfizer a seis pessoas, três médicos e três enfermeiras. “Pouco depois e durante a realização de uma entrevista à imprensa, uma das enfermeiras ficou tonta e foi ajudada a se deitar. Ela nunca perdeu a consciência. E se recuperou rapidamente”, afirmou.
A enfermeira explicou que tem um histórico de síncope vasovagal. “Tenho um histórico de resposta vagal hiperativa e, portanto, se eu tiver dor relacionada a alguma coisa, uma unha, ou se cortar meu dedo do pé, por exemplo, eu desmaio.”
Ela também gravou um vídeo fazendo um esclarecimento sobre o episódio.
Segundo o hospital, o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirma que os desmaios podem ocorrer após muitos tipos de vacinação.
“O episódio de desmaio não é uma reação adversa à vacina, mas relacionada à sua condição médica”, afirmou Jesse L. Tucker, médico de cuidados intensivos do CHI Memorial, em uma entrevista coletiva após o episódio.
Algumas das mensagens falsas também fazem críticas ao governador de São Paulo, João Doria, e à “vacina chinesa”. Mas a vacina aplicada na enfermeira não é a desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Veja abaixo o vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais:
Por Roney Domingos, G1