O vaqueiro Geovani Lima Correia, 29, não resistiu à picada de uma cobra jararaca, na última sexta-feira (28), quando trabalhava em uma fazenda a 20 quilômetros do município de Denise (211 km a Médio-Norte de Cuiabá). Ele morreu após três dias internado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde teve uma insuficiência respiratória.
Outros funcionários da fazenda o socorreram até a Unidade de Pronto-Atendimento da cidade que por falta de soro antiofídico o encaminhou para Cuiabá. A família só teve tempo de pegar os documentos dele e seguiram para o HMC, mas a viagem de Denise à Cuiabá demorou mais de quatro horas e somado à falta do antídoto para a picada seriam, segundo os amigos, motivos que fizeram agravar o estado de saúde dele.
Geovani deixou três filhos, um de 11 anos, outro de 5 e o caçula, de 5 meses. A esposa Andras Reis contou que o marido só conseguiu dizer que foi picado por uma cobra, que acreditava ser uma jararaca e, em seguida, desmaiou. Os amigos de Geovani denunciaram ainda que o soro antiofídico, que poderia ter evitado a morte do vaqueiro, está em falta mesmo nos municípios polos da região como Barra do Bugres e Tangará da Serra.
A bossa reportagem tentou falar na UPA de Denise, mas foi informada que somente a Secretaria Municipal de Saúde poderia reponder à imprensa, mas não foi possível fazer o contato devido ao horário de funcionamento que é até às 13h.
OUTRO CASO – No domingo (30), a médica Dieynne Saugo, 33, também foi picada por uma jararaca quando tomava banho de cachoeira no município de Nobres (146 km a Médio-Norte da Capital). Ela teve 70% das vias aéreas comprometidas e está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Complexo Hospitalar Jardim Cuiabá. Veja a reportagem aqui!
Via Repórter MT