Há exatamente seis anos e oito meses atrás, teve início a dor de uma família vilhenense, quando a estudante Joice Barros de Oliveira, que na época tinha 18 anos, desapareceu como num passe de mágica no bairro Cristo Rei, somente com a roupa do corpo.
O desaparecimento da garota, que saiu de casa para levar a tia até a residência da avó de bicicleta e nunca mais retornou, além de ser uma ferida aberta no coração da família, é uma incógnita que até hoje intriga delegados e investigadores da Polícia Civil, que após todos os esforços empenhados, não conseguiram encontrar uma pista sequer sobre o padeiro de Joice.
Na manhã desta segunda-feira, 17, a reportagem do Folha do Sul Online falou com o delegado regional Fábio Campos sobre o encerramento do caso e ele afirmou que não participou ativamente das investigações, porém, as acompanhou de perto e até hoje sente por não ter podido dar uma resposta para a família.
Fabio relatou ainda que o caso é muito intrigante, uma vez que foram quebrados sigilos telefônicos, analisadas câmeras de segurança do trajeto por onde a jovem deveria ter passado, ouvido namorado, ex e amigos, porém, nada foi encontrado. A polícia chegou a acessar a conta do Facebook para analisar conversas da jovem através do Messenger, sem chegar a suspeitos pelo sumiço dela.
Mesmo após o encerramento do caso, o delegado afirmou que qualquer informação que possa levar ao padeiro de Joice é averiguada, como foi o caso de uma denúncia que surgiu há alguns meses, dando conta de que a jovem estaria na cidade de Colniza/MT.
Após o recebimento da informação, um agente se deslocou até a cidade matogrossense para apurar, mas as suspeitas não se confirmaram.
“Ainda tenho esperança de conseguir pelo menos uma resposta pra família, pois este é o único caso que me lembre nesses 15 anos, que não consegui desvendar”, desabafou Fábio.
Esperança esta compartilhada pelos familiares e, principalmente pela irmã mais nova de Joice, que falou com a reportagem do site, e que na época do desaparecimento tinha apenas 10 anos.
Apesar de ser muito jovem e não se lembrar dos detalhes daquele dia trágico, a garota afirmou que continua buscando informações por conta própria, sem questionar os pais, que segundo ela ainda sofrem muito com a situação.
“Nunca vou desistir de procurar você minha irmã, te amo”, escreveu a adolescente em uma postagem nas redes sociais.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Leir Freitas