O governador do Estado de Rondônia, Marcos Rocha, publicou decreto, no dia 05/03/2020, prorrogando o estado de calamidade pública por conta da pandemia de Corona vírus até o dia 20 de abril.
O documento mantém as restrições em vigor no funcionamento de alguns estabelecimentos, mas permite que os municípios liberem a abertura de parte do comércio a partir de 12 de abril. Conforme o decreto 24.919, devem continuar fechados os shopping centers, cinemas, teatros, bares, clubes, academias, balneários, boates e casas de shows. Também continuam proibidas reuniões com mais de 5 pessoas e permanência e trânsito de pessoas em áreas de lazer e convivência.
O governador manteve liberada a abertura dos seguintes estabelecimentos: açougues, panificadoras, supermercados, atacadistas, distribuidoras; lotéricas e caixas eletrônicos; serviços funerários; clínicas de atendimento na área da saúde, clínicas odontológicas, laboratórios de análises clínicas e farmácias; consultórios veterinários, comércio de produtos agropecuários e pet shops; postos de combustíveis; indústrias; obras e serviços de engenharia e lojas de materiais de construções; oficinas mecânicas, autopeças e serviços de manutenção; hotéis e hospedarias; escritórios de contabilidade e cartórios; restaurantes à margem das rodovias.
O decreto deste domingo também dá aos municípios a possibilidade de abrir a partir do dia 12 de abril, desde que não haja elevação significativa dos casos confirmados de COVID-19 (grifei), alguns tipos de estabelecimentos com a condição de que eles cumpram uma série de protocolos de prevenção ao Corona vírus. Veja o que os municípios poderão abrir a partir de 12 de abril: restaurantes e lanchonetes, exceto self-service; lojas de equipamentos de informática; lojas de eletrodomésticos; lojas de confecções e calçados; livrarias, papelarias e armarinhos; óticas e relojoarias; concessionárias, locadoras e vistorias de veículos; lojas de máquinas e implementos agrícolas; lavanderias; moto-táxi desde que o passageiro use capacete pessoal; outras atividades econômicas com baixo fluxo de pessoas e prestadas sem contato físico e sem utilização de instrumentos, utensílios e equipamentos comuns entre vários usuários.
Entre as condições para a reabertura dessas empresas por decreto dos prefeitos estão a entrada apenas de clientes com máscaras. Se o consumidor não tiver usando, a empresa deve fornecer o item. Também devem ser feitas limpezas minuciosas de objetos, disponibilização de torneira com água e sabão ou álcool 70% e equipamentos de proteção como luvas e máscaras para funcionários, proibição e controle de clientes do grupo de risco, distância mínima de 2 metros entre funcionário e cliente, dentre outras. Segundo o decreto, o atendimento ao público nos órgãos que prestam serviços não-essenciais continua limitado e os servidores devem continuar em regime de teletrabalho.
As aulas da rede pública e privada seguem suspensas no Estado de Rondônia, em razão de o poder executivo ter alterado o decreto de n° 24.887 e definiu que as aulas fiquem suspensas por 30 dias até 16 de abril. O Ministério da Saúde pede que capitais não relaxem o isolamento em razão da confirmação de quase 21 mil casos de Covid-19, com mais de 1,1 mil mortes. Pelo levantamento feito até sábado, dia 11/04/2020, são 237 casos a mais e 16 mortes.
Diante do aumento constante do número de casos de Covid-19, o Ministério da Saúde defendeu que não é hora de relaxar quanto às medidas de isolamento social, principalmente em cidades com alta incidência. Manaus, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, locais onde não se admite relaxamento. O momento é de pensar em distanciamento social, lavar as mãos com frequência, cobrir o rosto ao tossir e espirrar, usar as máscaras como nos mencionamos anteriormente. Se estiver doente, ficar em casa. Medidas de higiene, de etiqueta social e as medidas de distanciamento social são as únicas e mais eficientes armas à disposição da população. Sobre a realidade do Corona vírus no Estado de Rondônia, o boletim diário aponta 34 confirmados até dia 11/04/2020 (sábado), sendo que 25 somente em Porto Velho.
Ontem, na capital do Estado, um casal contraiu a doença. A mulher tem 30 anos de idade e o homem um ano mais velho. Conforme a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os dados mais recentes no Estado são estes: 34 casos já confirmados; pacientes curados 13; óbitos 02; pacientes internados 00; descartados 777 e 57 aguardando resultado do Lacen. Os casos registrados nos municípios são estes, foram Porto Velho, são estes: três em Rolim de Moura; dois em Ariquemes; um em Jaru; um em Ji-Paraná; um em Ouro Preto do Oeste e um em Vilhena.
Em relação à situação do Covid-19 no município de São Miguel do Guaporé, felizmente, até agora nenhum caso foi registrado, graça ao apoio dos poderes executivo, judiciário e legislativo, principalmente da população quase que na sua totalidade, com exceção de alguns moradores e comerciantes.
Dados oficiais revelam que não é o momento de relaxar diante do Corona vírus, conhecida como a doença do século, que já dizimou em torno de 100 mil pessoas pelo mundo afora, com casos maiores nos Estados Unidos, Espanha e Itália. Neste último país, houve o relaxamento das pessoas para o enfrentamento do vírus e o número de mortos voltou a subir, o que prova que caso a população não coopere no sentido de manter-se em casa, isolado, por mais 30 (trinta) dias, dificilmente se chegará a evitar o contágio da doença, o que pode trazer maiores sofrimentos, tristezas e lamentações pela perda de entes queridos.
Registra-se que os poderes constituídos no município de São Miguel do Guaporé estão fazendo de tudo para que a sociedade faça a sua parte, como por exemplo, não sair de casa, não abrir o comércio, não viajar, não se descuidar, preocupar-se constantemente com a doença, entre outros fatores importantes que podem diminuir o número de óbito no município de São Miguel do Guaporé.
Em suma, todos os moradores deste município estão de parabéns e estão dando exemplo de organização, mobilização e coesão para sair dessa crise ligada à saúde pública.
Da redação – Planeta Folha