Agro pujante e crescendo cada vez mais com a aplicação de tecnologia são características de Rondônia, que ficaram claras para a expedição do Confina Brasil, que esteve no estado na última semana de julho. “Visitamos 19 plantas de confinamento no estado e, assim como na região sul, o pioneirismo chamou a atenção. Muitos dos que hoje aqui estão deixaram tudo para trás para encarar um novo território que precisava ser colonizado, mesmo com poucos recursos, mas acreditando no potencial do estado. Atualmente, administram grandes grupos agropecuários, prósperos e em desenvolvimento constante”, declara Felipe Araújo Dahas, médico veterinário e coordenador do Confina Brasil.
O relevo e o clima, associados à tecnologia, foram as portas de entrada para a agricultura. Destaque para a soja, o milho e o algodão, que ocupam grandes áreas em Rondônia, com produtividade semelhante aos estados mais tradicionais na atividade. Atualmente, o estado cultiva cerca de 662,8 mil hectares de grãos e 7,9 mil hectares de algodão, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2021.
O desenvolvimento da agricultura tem surtido efeito na pecuária de duas formas: competição por território, que exige intensificação dos que pretendem continuar na atividade pecuária, aumentando a eficiência no uso da terra. E aumentando a oferta de alimentos na forma de grãos e coprodutos para os confinamentos, os quais estão cada vez mais presentes no estado.
“O confinamento tem sido uma das principais estratégias de intensificação para os grandes, médios e pequenos produtores que visitamos. A preocupação com gestão, ambiente, desempenho e bem-estar animal, está presente em todas as visitas, assim como a predominância do gado nelore, adaptado ao clima quente da região”, conta Olavo Franco Bottino, médico veterinário e técnico do Confina Brasil.
A expedição conheceu produtores que vivem exclusivamente da agropecuária, mas também aqueles que têm a pecuária como investimento, na carteira diversificada de negócios. Todos apaixonados pelo estado das oportunidades.
“A transição entre as gerações traz como bagagem a modernização e a percepção de que para produzir é preciso preservar. O confinamento é sinônimo de intensificação, que por sua vez resulta em eficiência, e tem sido essa a ferramenta utilizada para melhorar os resultados no aproveitamento das áreas já abertas, evitando o desmatamento, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa, trazendo retorno econômico e garantindo a segurança alimentar da população. Tudo isso contribui para uma produção sustentável no estado”, conclui Eduardo Seccarecio, engenheiro agrônomo e técnico do Confina Brasil.
O Confina Brasil continua e, entre os dias 2 e 11 de agosto, as equipes visitam Mato Grosso, conhecendo in loco propriedades pecuárias em Sapezal, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Tapurah, Juara, Guarantã do Norte, Matupá, Alta Floresta, Colíder e Nova Guarita.
A expedição Confina Brasil tem patrocínio ouro da BRA-XP, Elanco, Casale, Nutron e UPL; e patrocínio prata da AB Vista, Associação Brasileira de Angus, Barenbrug, Beckhauser, Confinart, GA (Gestão Agropecuária), Inpasa e Zinpro. A expedição conta ainda com o patrocínio da montadora Fiat e apoio institucional da Assocon, Embrapa Pecuária Sudeste, Embrapa Informática, Hospital de Amor de Barretos e Sociedade Rural Brasileira.
Via assessoria