O diretor do Hospital São Lucas de Cerejeiras, Elias Leonardo Silva, que também é pastor da Igreja evangélica Assembléia de Deus Ministério Madureira, foi transferido no início da tarde desta sexta-feira, 22, para uma UTI do Hospital Regional de Vilhena.
Positivado pela segunda vez com Covid -19 a cerca de 10 dias, Elias apresentou glicemia muito alta e baixa saturação, sendo necessária sua transferência com urgência para a UTI.
Em julho de 2020, o pastor foi contaminado pela primeira vez com o novo Coranavírus e, na ocasião, não houve necessidade de internação, realizando o tratamento em casa. Através das redes sociais, amigos pedem oração em prol da recuperação de Elias.
Segundo apurou o site, embora seja mantido na “UTI Covid” do Hospital Regional de Vilhena, o religioso não precisou ser entubado até este momento.
REINFECÇÃO
Por enquanto, os poucos dados existentes em nível mundial mostram que a reinfecção é rara.
A agência de notícias holandesa BNO News está reunindo e publicando diariamente dados globais sobre isso —até esta segunda-feira (21/12), a plataforma Covid-19 Reinfection Tracker registrava 30 casos confirmados de reinfecção no mundo e 2.049 sob suspeita.
Dos 30 casos confirmados, o intervalo médio entre a primeira e a segunda infecção foi de 80 dias. Um deles resultou em morte.
Já no Brasil, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de reinfecção em 10 de dezembro. Uma profissional de saúde de 37 anos, moradora de Natal (RN), teve sintomas leves e PCR positivo em junho e outubro. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN, ela passa bem.
Depois, foi confirmado um segundo caso no país, de uma auxiliar de enfermagem de Fernandópolis (SP) de 41 anos. Ela teve sintomas em ambas infecções e, segundo o secretário de saúde do município, Ivan Veronesi, passa bem.
Vários municípios e Estados estão divulgando episódios de reinfecção que não foram computados ainda pelo ministério —que só o faz após a análise por seus laboratórios nacionais de referência, conforme fez para os casos de Natal e Fernandópolis (SP).
Fonte: Gazeta Rondônia