“Não me levem para a UTI, é lá que as pessoas morrem”, disse comerciante de 40 anos, antes de falecer vítima da Covid-19 em Vilhena

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Foi sepultado no sábado, 22, em Vilhena, o comerciante de veículos André Correa Bezerra de Miranda. Ele tinha 40 anos e morreu na madrugada de sábado, após três semanas internado no Hospital Regional, lutando contra a Covid-19.

Por telefone, a esposa de André, Gislaine dos Santos Galdino de Miranda, 37, revelou uma curiosidade em relação ao caso dele: o comerciante não sentiu sintomas da doença e só descobriu que havia contraído o novo Coronavírus ao levar a esposa para receber atendimento.

Gislaine contou que, durante a consulta, através de um aparelho, foi constatado que a saturação do sangue de André estava muito abaixo dos 90%, que é considerado normal (ENTENDA AQUI). Dali mesmo, ele seguiu para a internação.

“O médico disse que ele poderia ter morrido em casa, sem nem saber que estava com o vírus, pois não apresentava nenhum sintoma”, disse a viúva, que sentiu fortes sintomas e ainda está bastante abalada.

Presbítero da Igreja Assembleia de Deus “Despertar Para a Última Hora”, cujo templo fica no bairro Jardim Primavera, André ligou para a esposa quando foi informado de que deixaria a “Enfermaria Covid” e iria para a UTI.

Segundo a esposa, na ligação, André teria dito a ela: “amor, eu estou bem. Não quero ir para a UTI porque é lá que as pessoas morrem”. Depois de 17 dias intubado, o pequeno empreendedor, morador do Residencial União, que tinha o sonho de montar sua própria garagem de veículos, não resistiu e foi a óbito.

Fonte: Folha do Sul

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