Um rapaz de apenas 25 anos, que estava preso no Centro de Ressocialização Cone Sul, em Vilhena, morreu na unidade no dia 1º deste ano após apresentar “sintomas gripais”.
A reportagem ligou para a direção do complexo prisional que funciona na área rural a fim de obter maiores detalhes sobre o caso e recebeu a informação de que Talisom Oliveira havia recebido atendimento médico dois dias antes de morrer na cela que dividia contra outros detentos.
No dia 29 de dezembro, o jovem que havia dado entrada no presídio em outubro se queixou dos sintomas de gripe e foi levado para a UPA. Lá, foi medicado e voltou para a prisão com os remédios prescritos, que continuou tomando. Ele também fez um teste de Covid, que deu negativo.
Por volta das 18:30h do dia 1º, Talisom começou a passar mal, momento em que seus companheiros de cela começaram a gritar. A equipe de policiais penais que estava de plantão foi até o local e constatou que o jovem já estava morto.
A direção do complexo prisional acionou a Polícia Técnico-Científica (Politec), que descartou qualquer tipo de violência como causa da morte do apenado, que apesar de jovem já tinha várias passagens pelo sistema.
A unidade também negou ter ocorrido qualquer tipo de omissão no caso, ressaltando dispor de documentos mostrando que, além do atendimento na UPA, Talisom também foi consultado pelo médico que, uma vez por semana vai até o presídio.
No atestado de óbito do jovem consta como causa de sua morte uma “tromboembolia pulmonar” (ENTENDA AQUI).
Fonte: Folha do Sul