O site entrevistou, na manhã desta quinta-feira, 25, o marceneiro José Carlos da Costa Medrado, o “Tostão”, lendário boleiro que é uma das figuras mais conhecidas de Vilhena, onde chegou em 1974, ainda criança.
Aos 54 anos, Tostão deu detalhes sobre a luta da filha, Emanuela Kamila Lopes Costa, de 19 anos, que morreu ontem no Hospital Regional de Vilhena, onde estava internada desde o dia 14 deste mês, lutando contra a Covid-19.
O desportista pioneiro explicou que a filha deu à luz um menino no dia 09 deste mês e, pouco depois, começou a sentir os sintomas da doença. Uma tomografia confirmou a contaminação dela e do marido pelo novo Coronavírus.
Após 05 dias em casa, enquanto o marido se recuperou da doença, Emanuela foi internada no Hospital Regional e intubada no dia seguinte. O pai diz não ter provas para afirmar que a contaminação aconteceu durante o parto, e fez questão de agradecer médicos e outros profissionais de saúde que, além de atender bem a família, ainda fizeram tudo o que era possível para salvar a vida de sua filha.
O bebê de Emanuela, um menino cujo nome (Vítor Emanuel) está na casa dos avós desde que a mãe precisou ser internada. O nome da criança, aliás, foi uma homenagem da paciente ao irmão, João Vítor, que faleceu jogando futebol, uma modalidade esportiva no qual Tostão foi craque.
O corpo da jovem, que morreu no exato dia em que completava 11 meses de casada com um funcionário terceirizado da Ciretran, será sepultado hoje, em Vilhena, onde ela nasceu.
Fonte: Folha do Sul