De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), Rondônia registrou a menor taxa de desocupação no Brasil no 4º trimestre de 2022: 3,1%. O estado é seguido por Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso do Sul (3,3%), Mato Grosso (3,5%), Roraima (4,6%) e Rio Grande do Sul (4,6%).
Quando considerado o acumulado no ano, Rondônia apresentou 4,9% de desocupação, ficando na terceira posição no ranking nacional, atrás de Santa Catarina (3,9%) e Mato Grosso (4,3%). Historicamente, estas três Unidades Federativas (UFs) ficam entre as menores taxas.
A capital rondoniense também se destacou no ranking nacional de desocupação entre as capitais no último trimestre de 2022. Com uma taxa de 3,8%, Porto Velho ficou na terceira posição entre os menores índices. Palmas (TO) – 2,7% – e Campo Grande (MS) – 3,1% – tiveram os menores registros.
Por posição na ocupação, 483 mil dos 830 mil rondonienses ocupados no 4º trimestre de 2022 eram empregados, representando 58,2% do total. Entre estes trabalhadores, 64,6% (312 mil) estavam no setor privado, 27,3% (132 mil) estavam no setor público e 8,1% (39 mil) eram trabalhadores domésticos.
Rondônia também se sobressaiu com a maior proporção de trabalhadores por conta própria. No estado, 302 mil pessoas estavam nesta categoria, correspondendo a 36,5% dos ocupados. Amapá (34,3%) e Amazonas (31,9%) apresentam a segunda e terceira maiores proporções. Já o Distrito Federal registrou o menor índice: 19,4%.
Em relação ao grupamento de atividades, o comércio foi o setor que mais ocupou em Rondônia: 192 mil pessoas, correspondendo a 23,1% dos trabalhadores ocupados. A administração pública, educação e saúde ocuparam 162 mil pessoas, sendo 19,5% do total de ocupados, e a agropecuária envolveu 159 mil rondonienses (19,2%).
A PNAD Contínua também aponta a taxa de informalidade das UFs, sendo que os estados do Norte e do Nordeste apresentam os maiores índices. Em Rondônia, 48,9% dos trabalhadores não tinham carteira assinada ou registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). As maiores taxas ocorreram no Pará (60,8%), no Maranhão (57,4%) e no Amazonas (57%), enquanto que as menores foram em Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (30,5%).